O PRISIONEIRO DA RADIO WENPHIL

O Prisioneiro da Rádio Wenphil é uma narrativa psicológica e sensorial que acompanha Maio, um homem introspectivo e atormentado por um trauma profundo ligado à música e à memória. Ele está isolado em um rancho marcado por uma estação de rádio antiga, a Rádio Wenphil, onde ele à partir do senhor Wenphil tem memória sensorial à lista das dez músicas mais tocadas.

Maio é atraído por essa rádio como se fosse um ímã: uma prisão invisível o mantém preso ao lugar e aos fones de ouvido que ele evita com medo do que pode ouvir. A rádio funciona como metáfora do inconsciente — cada faixa tocada, cada ruído captado, é uma chave que abre portas seladas de sua mente. A rádio Wenphil repetitivamente tem 10 músicas mais tocadas, com isso, ele se sentirá profundamente perturbado ao ouvir uma das dez músicas fora da rádio.

Ao longo da trama, ele confronta personagens ambíguos e espectrais — como Marily Wenphil, figura sedutora e fragmentada entre o passado e o delírio, e outras presenças que oscilam entre o real e o simbólico. O Rancho inteiro parece conspirar para mantê-lo em um ciclo de repetição sonora e emocional.