O Tecido do Nós

Não escrevi estas páginas para oferecer respostas prontas, mas para compartilhar um olhar, uma jornada por aquilo que nos une. Comunicação que revela, respeito que acolhe, crescimento que eleva, gratidão que aquece, liberdade que liberta, apoio que fortalece, confiança que sustenta, diferenças que completam, um legado que transcende, tudo isso é o tecido do “nós”. Não é sobre ser perfeito, é sobre ser presente, sobre botar o coração na mesa, mesmo quando ele vem torto, mesmo quando treme.

Talvez veja pedaços de si nas histórias, nas Marias, Pedros, Lúcias, Tiagos, que cruzarão estas linhas. Talvez se lembre de um café servido sem alarde, de uma briga que virou aprendizado, de um “obrigado” que escapou tarde demais, ou de um sonho que ganhou asas porque alguém acreditou. Relacionamentos não vêm com manual, mas vêm com vida, e é na bagunça dela que encontramos o que vale, o que fica.

O que levamos daqui não é o quanto acertamos, mas o quanto tentamos, o quanto estivemos dispostos a ouvir, a soltar, a construir. O “nós” não termina quando o dia acaba, ele segue nas memórias, nos gestos, nas sementes que plantamos sem perceber. Então, ao fechar este livro, penso em você, que me acompanhou até aqui, e digo: os relacionamentos são o nosso fogo, a nossa força, o nosso legado. Que você os viva com verdade, com peito aberto, com a certeza de que, sim, nós somos foda, porque somos feitos uns dos outros.