Quando nasci, me chamaram de Selene... talvez esse nome até me descrevesse bem... mas se isso não rolar... ao menos ele soa mega legal: Se-le-ne...
Isso soou meio sarcástica pra você? Imagina... impressão sua!
Eu? Quem sou? Putz... Detesto essa parte... fica até com cara daqueles perfis-mais-do-mesmo da rede social mais curtida de Happy Harbor, o SkarFaceBook... Blargh! Não curto o SkarFace!
Mas, paciência... vamos lá:
Sou uma médium vivendo do jeito que dá, aqui em Happy Harbor, em um futuro bem pertinho de você. Ah, não! Não ainda naquele futuro todo bonitinho (tipo... “Star Trek”?) em que os sensitivos e médiuns já são respeitados e até receberam dos psiquiatras materialistas de Happy Harbor, os "çábios" de jaleco branco, “o direito de existir”...
Hei! Eu escrevi çábio certinha, viu?! Afinal, em Happy Harbor a coisa anda tão feia que há tempos os çábios expulsaram os sábios, que desde então se mudaram pra Pasárgada...
Ah, pois é! O futuro em que vivo não é aquela belezura “Spock”... está mais pra “Chubaca”: é peludo e decadente! Mas também não é nada assim tão dramático quanto um zumbi nojento de “Resident Evil”...
E nesse panorama todo... como será que uma garota médium, uma adolescente sensitiva com altas habilidades, desempregada, morando de favor nos fundos da casa duma prostituta velha e viciada em cocaína (que, por infeliz coincidência: é a mãe dela!), uma garota sem um puto dum dólar furado no bolso, que está sobrevivendo com dinheiro de apostas em rachas na madrugada, cavalgando sobre a sua Honda© Luna... como será que ela está fazendo pra se virar no meio dessa baderna de planeta, heim?!
Hummm... boa pergunta! Minhas postagens estão aí pra tentar dar uma boa resposta... mas, para isso... haja Espiritualidade!!!
Número de páginas | 450 |
Edición | 1 (2014) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabado | Tapa blanda (con solapas) |
Coloración | Blanco y negro |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Portugués |
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