“Versos para o Fim do Mundo” é mais que um livro de poesia — é uma confissão. Um retrato fragmentado da alma de alguém que encontrou nas palavras um refúgio, um abismo e, ao mesmo tempo, um espelho.
Agton Barbosa de Souza escreve desde a infância, influenciado pelas artes visuais, teatro, música e, principalmente, pelas histórias que sua mãe lhe dava em forma de livros. Entre rascunhos e cadernos queimados, o autor nos oferece o que resistiu ao tempo e ao caos: poemas escritos dos 12 aos 40 anos.
Nesta coletânea, os versos atravessam décadas de experiências, crises e encantamentos — expondo o que há de mais sombrio, intenso e humano na mente de um poeta obcecado por tudo o que se esconde sob a superfície.
Com fortes influências do terror e das correntes literárias do “mal do século”, os poemas mergulham nas angústias da existência, na dor que molda identidades, nas vozes que gritam mesmo quando ninguém quer ouvir. São personagens internos que dialogam com o leitor de forma crua, mas profundamente sensível.
“Versos para o Fim do Mundo” é para quem já se sentiu sozinho no escuro. Para quem escreve como forma de cura. Para quem sabe que a mente pode ser um labirinto — e, ainda assim, decide caminhar por ela.
Prepare-se para versos intensos, íntimos e muitas vezes sombrios. Mas, acima de tudo, verdadeiros.
Porque às vezes, escrever é a única maneira de sobreviver ao fim.
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