CARTUNS PARA TEMPOS ESTRANHOS

Por MIR - FRANCISCO MARQUES MIRANDA FILHO

Código del libro: 229988

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Arte, Humor, Quadrinhos (Hq), Caricaturas, Desenho, Cómics y novelas gráficas

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Sinopsis

Cartuns criados no ano de 2015. Personagens novos criados a partir da crítica desses tempos estranhos. Assim A Comand'anta nasceu da reviravolta política do Brasil que culminou num impedimento da Presidente, Caracu, o escroto é o retrato do nosso político atual, Porn Angelus é um machista, chovinista no contraponto ao feminismo de empoderamento, e Os Trigêmeos são um sutil reflexão sobre diversidade religiosa.

De todos, o mais antigos é O Mosca, criado em 1988 com um alter ego. Divirtam-se.

Características

Número de páginas 181
Edición 1 (2017)
Formato Quadrado (200x200)
Acabado Tapa blanda (sin solapas)
Coloración Blanco y negro
Tipo de papel Offset 80g
Idioma Portugués

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Habla con el autor

MIR - FRANCISCO MARQUES MIRANDA FILHO

Nasci no Rio de Janeiro, no ano das revoluções da década de 60, 1968.

Ariano, de 9 de abril. Nasci numa Semana Santa, numa Terça Santa, sob o signo de algumas palavras desconcertantes.

“Nações marinhas, ouvi-me, povos distantes, prestai atenção: * o Senhor chamou-me antes de eu nascer, * desde o ventre de minha mãe ele tinha na mente o meu nome.” Is 49,1

“Minha boca anunciará todos os dias* vossa justiça e vossas graças incontáveis. Vós me ensinastes desde a minha juventude,* e até hoje canto as vossas maravilhas.” Sl 70, 15.17

“Pedro disse: 'Senhor, por que não posso seguir-te agora? *Eu darei a minha vida por ti!' * Respondeu Jesus: 'Darás a tua vida por mim? *Em verdade, em verdade te digo: *o galo não cantará antes que me tenhas negado três vezes.'”

Foi que aconteceu. Desde cedo fui chamado, um vocacionado para as coisas divinas e humanas. Ambas são minha paixão. Ainda muito jovem aprendi a anunciar as ‘mirabilia Dei’ ao mundo. Temperamento semelhante ao de Pedro, impetuoso, impulsivo, apaixonado, disposto a tudo. Mas também, de certo modo, muitas vezes acabei negando o Mestre com minha vida.

A vida tem ciclos bem definidos no que vivi. Ciclos de 7 a 10 anos, em que as coisas simplesmente recomeçam. Por isso fiz tantas coisas, estudei tanto, experimentei tanto. Não posso dizer que vivi pouco ou sem intensidade.

Enquanto o tempo fugia – ‘Tempus fugit’, eu aproveitei bem cada instante magnífico que o Pai me ofereceu – ‘Carpe Diem”. Procurei viver em paz comigo, com os outros e com Deus – ‘Beati pacifici’, mas sempre me mantive inquieto – ‘Inquietum cor nostrum’.

A infância em Realengo até os 10 anos – primeiro ciclo e primeiras paixões: Nilda e Leni. A adolescência e o início da juventude, de 11 aos 19 anos na Tijuca – Colégio Militar e depois em Campinas – EsPCEx, segundo ciclo e novas paixões – Andrea, Raquel e Débora. A juventude no Seminário São José (filosofia e teologia), dos 20 aos 26 anos – terceiro ciclo e novas paixões – Maria Lúcia e Siñeid Pearson. O mundo cresceu: Itália, Alemanha, Israel, França e Portugal. Já adulto, no sacerdócio eclesial da Igreja Católica, dos 26 aos 32 anos, quarto ciclo – novas paixões, incríveis amores antigos e novos – Andrea, Andréia e Tatiana. Um ciclo meio dândi em que eu me senti ‘rempli de moi même’. Um desastre! Da saída da Igreja às novas desventuras em série – quinto ciclo, quando me tornei pai – algo maravilhoso. Dos 33 aos 42, um ciclo mais longo, onde fui nômade, de casa em casa, de trabalho em trabalho e muitas paixões – Tatiana, Érica, Raquel, Patrícia, Sueli. Chegamos ao fim do sexto ciclo – de novo em Realengo desde os 43. Nele a Andrea foi minha companhia. Meu sétimo ciclo se encerra, com a volta à vida acadêmica, depois de anos distante dessa outra paixão. Estou num caminho da filosofia e na teologia bíblica, construindo uma reflexão sobre a obra de arte e sua verdade, a partir dos antigos, da arte antiga do oriente próximo. É o começo de um novo ciclo, o oitavo, em meio a pandemia do século 21, com uma surpresa sem precedentes, inesperada e inequívoca. Já fazia tempo que era hora de expor-se, mostrar ao mundo novamente as ‘mirabilia Dei’, fazer frutificar os talentos abundantes. Trabalhar muito para que eles tenham algum valor.

Muitos amores, um só Amor – ‘As muitas águas não podem apagar este amor, nem os rios afogá-lo.’ Ct 8,7

Para cada publicação o mesmo sentimento, a mesma intensidade e entrega.

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