"Hoje entendo este conceito [monopólio], mas não foi sempre assim. Quando era pequena, costumava visitar meus parentes no interior do Estado do Rio. A casa vizinha à do meu avô era a única da redondeza com uma goiabeira que vivia carregada das mais perfumadas goiabas vermelhas. Quando o temperamental vizinho do meu avô estava bem-humorado, deixava toda a criançada invadir seu quintal e se deliciar com as frutas da sua goiabeira. Mas, infelizmente, o bom humor não era um traço constante da sua personalidade. Pelo contrário! O mais comum era ele expulsar as crianças da sua calçada e esbravejar pelos quatro ventos que a goiabeira era monopólio dele e que não dividiria os frutos com ninguém! Mesmo sem entender muito bem aquelas palavras, o recado estava dado: quando alguém detém o tal do monopólio, domina o mercado e não divide o lucro com ninguém."
(Extarído do verbete MONOPÓLIO)
ISBN | 978-85-9144-744-2 |
Número de páginas | 140 |
Edición | 2 (2016) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabado | Tapa blanda (con solapas) |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Portugués |
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