A existência humana é permeada por questões fundamentais que atravessam gerações: Por que estamos aqui? O que nos aguarda após a morte? Existe um propósito divino que orienta nossos passos ou somos apenas o resultado de processos naturais em um universo indiferente? Estas perguntas, longe de serem meras especulações filosóficas, moldam profundamente a forma como construímos nossas sociedades, estabelecemos nossos valores morais e exercemos o poder político.
Este livro nasce da necessidade de examinar criticamente as estruturas de crença que sustentam grande parte do pensamento contemporâneo, particularmente no contexto brasileiro. Não se trata de um ataque à fé genuína ou à busca espiritual legítima, mas de uma investigação honesta sobre como conceitos como livre-arbítrio, punição eterna e amor divino têm sido instrumentalizados para fins de controle social, enriquecimento pessoal e manutenção de estruturas de poder.
Vivemos em uma era de paradoxos inquietantes. Líderes religiosos que pregam a humildade ostentam luxos obscenos. Políticos que se dizem defensores da vida celebram a violência. Instituições que deveriam promover o amor ao próximo frequentemente semeiam o ódio e a intolerância. Como chegamos a este ponto? E mais importante: como podemos recuperar uma ética verdadeiramente humanista que não dependa do medo da punição eterna para se sustentar?
A razão humana, essa capacidade extraordinária de questionar, analisar e buscar coerência, é frequentemente apresentada como
| Número de páginas | 60 |
| Edición | 1 (2025) |
| Formato | A5 (148x210) |
| Acabado | Tapa dura |
| Coloración | Blanco y negro |
| Tipo de papel | Ahuesado 80g |
| Idioma | Portugués |
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