
Em Narcísia, acompanhamos a história de um império distópico homônimo, governado pelo tirano Libérius, onde o individualismo é lei suprema e qualquer gesto de solidariedade é considerado crime. Nesse cenário de silêncio e medo, surge um grupo de jovens que descobre e preserva textos proibidos — de Sócrates a Rousseau, de Marx ao Novo Testamento.
Inspirados por essas leituras, fundam a sociedade clandestina dos Filii Adae, dedicada a resgatar a essência comunitária da humanidade. À frente do movimento está Justius, líder carismático que defende a fraternidade contra a lógica do egoísmo imposto.
As primeiras ações — a distribuição de pão, roupas e palavras de esperança — logo atraem a fúria do regime, que lança uma caçada implacável contra os chamados “justinianos”. Justius é capturado, julgado em praça pública e condenado à execução. Contudo, sua morte ecoa como um martírio, lembrando a Via Crucis de Cristo: o corpo perece, mas a mensagem floresce.
A partir de seu sacrifício, multidões se levantam, derrubam Libérius e instauram um novo governo. Porém, a vitória rapidamente se corrompe: em nome da estabilidade, os novos líderes renegam Justius, tentando apagar sua memória e transformar sua causa em retórica vazia.
Número de páginas | 106 |
Edición | 1 (2025) |
Formato | 16x23 (160x230) |
Acabado | Tapa blanda (sin solapas) |
Tipo de papel | Ahuesado 80g |
Idioma | Portugués |
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