Quem compartilha comigo a velha mania de ler tudo de trás para frente, aqui vai um epílogo que serve de introdução ao livro.
Resolvi compilar aqui alguns contos e poesias que escrevi de maneira esparsa, ao longo de tanto tempo residindo em Juiz de Fora. Muito dali já foi intensamente mudado. Inclusive a minha personalidade.
Fico pensando em escrever, quem sabe, depois, uma peça de teatro ou duas, e um romance um pouco maior. Mas enquanto isso não vem, vai aí um livro de contos e poesias.
Talvez o ofício de escritor não seja de todo ruim, mas é muita decepção e pouca inspiração. A rotina nem sempre nos favorece. Quem sabe em outra edição, quando a poeira já estiver baixada.
Falando dos contos, “O nome do país” é um devaneio sobre o que pode acontecer quando pessoas poderosas resolvem usar idiotas úteis. “Sansão e Dalila” é sobre um pobre coitado que resolve fazer alguma coisa para chamar a atenção (livremente inspirado em mim mesmo, à época). O primeiro conto do livro (ou último, dependendo da ordem que você lê) é “O velho líder está sozinho” e não passa de uma boba conversa de bar entre um velho senhor de imaginação incrível e um garçom um tanto desatento.
No lado das poesias, prefiro não comentar nada, elas falam por si. Ou não.
Até mesmo um artigo, sobre “Thomas Hobbes e o Carnaval”, que tenta buscar uma relação entre a festa popular e o estado natural do homem.
Enfim, finalizando a introdução-epílogo (e o livro, por conseqüência) desejo boa leitura. De dose em dose, quando precisar de algum incentivo. Para ver que quando a gente cresce precisa um pouco de criatividade.
Número de páginas | 58 |
Edición | 1 (2012) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabado | Espiral |
Coloración | Blanco y negro |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Portugués |
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