
No interior de um bairro pobre da cidade, vive um indivíduo com sonhos maiores que a sua precária realidade.
Mas não é essa a natureza dos próprios sonhos? dirá o cidadão comum – querer viver além daquilo que se é e daquilo que se tem…?!
O sonho é sempre uma ficção da realidade, dirão os intelectuais…
Mas isso também é do senso comum, dirá alguém - alguém como nós…
E quem será essa pessoa? dirão novamente os cidadãos...
Cansado de uma vida de pobreza, o indivíduo acredita que a única maneira de escapar a isso é ganhando um prémio no jogo. Até que um dia, por acaso ( será? ), ele encontra um boletim com números que ele acredita serem a chave para sua liberdade financeira. E ao apropriar-se desse boletim, casuisticamente, com fervorosa esperança de que é um boletim premiado – devido a uma série de circunstâncias que descobrir-se-ão depois na narrativa – o indivíduo vê os números revelarem-se como a combinação vencedora, tal como ele previa que acontecesse.
A vida do indivíduo – que passa a ter o nome de João, após a obtenção do prémio ( porque só os ricos é que são conhecidos pelo nome, neste mundo ) - transforma –se da noite para o dia, em que ele começa, instantaneamente, a usufruir daquilo que o dinheiro pode comprar – aquilo que só era vivido em sonhos por ele, anteriormente ao prémio conquistado.
Contudo, à medida que João vive a sua nova vida, ele percebe que a riqueza não é sinónimo de felicidade, numa concepção de satisfação psicológica.
Número de páginas | 0 |
Edición | 1 (2025) |
Idioma | Portugués |
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