O texto de Garriga celebra a vida sem subtrair seu realismo, diferente de uma psicologia positiva artificial. Oferece novas perspectivas para a alma, tanto para os que sofrem ao pensar em seus pais, quanto para os que fazem com gratidão ou estão em processo de aceitação deles como são. Fala a linguagem da reconciliação e da paz, mostrando o poder do amor e o caminho para integrar e superar as feridas que impedem a plenitude da própria vida.
Muitas vezes, passamos procurando fora aquilo que precisamos buscar dentro de nós. Muitas vezes, achamos que podemos tapar “buracos emocionais” com tapetes bonitos, borrifando perfume num ambiente velho e empoeirado. Muitos tendem a querer preencher os seus vazios internos com coisas, pessoas, trabalho, relacionamentos, vícios, enfim, tudo para evitar a dor, evitar olhar para a raiz da verdadeira ferida.
Quando a vida vem e nos torce como um pano depois de lavado pela tempestade, nos chacoalha como se fôssemos colocados no liquidificador ou mesmo nos faz olhar para algo de novo que está logo ali, à nossa frente, mas insistimos em não querer ver – seja por medo, por inconsciência ou por autodefesa – somos obrigados a encarar aquilo que estávamos negando.
A cura geralmente vem em seguida desse movimento: a paz depois da turbulência, mas vamos precisar passar pela tempestade, estar conscientes dos padrões que ainda nos assolam e nos impedem de fluir com mais leveza em tudo. A cura pressupõe integração – levar luz àquilo que estava obscurecido, trazer à consciência o que estava inconsciente. E com isso o novo está ali, bem perto, já nos chamando ao pé do ouvido.
Número de páginas | 100 |
Edición | 2 (2022) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabado | Tapa blanda (con solapas) |
Tipo de papel | Offset 90g |
Idioma | Portugués |
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