
Vivemos em uma era marcada por um paradoxo inquietante. Nunca a humanidade esteve tão interligada por dispositivos e redes digitais, mas, paradoxalmente, nunca experimentou tamanha sensação de incomunicabilidade. A promessa inicial da internet e das redes sociais era democratizar o acesso à informação, aproximar povos, encurtar distâncias e abrir portas para o diálogo global. O discurso era sedutor: bastava estar conectado para participar da grande aldeia mundial. Entretanto, o que se revelou ao longo das últimas décadas foi algo bem diferente. O mundo, embora aparentemente unido por fios invisíveis de dados e algoritmos, mergulhou em fragmentação, isolamento e superficialidade.
As redes sociais transformaram-se em sofisticadas armadilhas psicológicas. Como uma arapuca cuidadosamente projetada, oferecem gratificação imediata em forma de curtidas, seguidores, notificações e pequenos estímulos que ativam os circuitos cerebrais do prazer. Contudo, essa recompensa aparente vem acompanhada de um preço alto: a perda da atenção plena, da capacidade de diálogo profundo e da construção de vínculos sólidos. O ser humano, que deveria ser protagonista de sua própria comunicação, tornou-se cada vez mais objeto manipulado por algoritmos que ditam o que deve ver, sentir e até acreditar.
ISBN | 9786501742625 |
Número de páginas | 136 |
Edición | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabado | Tapa blanda (con solapas) |
Coloración | Blanco y negro |
Tipo de papel | Ahuesado 80g |
Idioma | Portugués |
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