Em um mundo marcado por conflitos, desigualdades e uma incessante corrida pelo ter — posses, status, reconhecimento —, a figura de São Francisco de Assis ergue-se como um farol de luz em meio à escuridão. Nascido em um contexto de riqueza e privilé-gios, ele renunciou a tudo para abraçar a pobreza radical, tornando-se um símbolo eterno de humildade, simplicidade e conexão com o sagrado que habita todas as criaturas. Sua vida não foi apenas um ato de rebeldia contra a materialidade de seu tempo, mas um convi-te perene a redescobrirmos o que verdadeiramente nos torna hu-manos.
Vivemos em uma era marcada por contradições, complexa, enquanto a tecnologia nos conecta globalmente, muitos se sentem mais solitários; enquanto o acesso à informação é instantâneo, o conhecimento tornou-se superficial, reduzido a "likes" e algoritmos que priorizam o efêmero sobre o essencial. Os jovens, mergulha-dos nessa cultura do imediatismo, lutam para encontrar significado em meio a relações descartáveis e ideias que raramente ultrapas-sam a tela de um smartphone. – Para onde estamos caminhan-do? A humanidade parece ter esquecido que, além das conquistas materiais, existe um legado imaterial — amor, compaixão, serviço ao próximo — que sustenta a alma das sociedades.
São Francisco, com seu hábito remendado e seu coração aberto aos marginalizados, desafia-nos a repensar nossas prioridades.
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