A Siricora ao Entardecer

Sou engenheiro mecânico, professor de matemática e possuo mestrado em engenharia de materiais. Sou poeta e ocupo a cadeira 27 na Academia Brejense de Artes e Letras (ABAL). Já atuei como docente nos cursos superiores do Núcleo de Tecnologias para Educação da UEMA (Universidade Estadual do Maranhão) e atualmente leciono matemática no IEMA (Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão).

Escrevo para dois segmentos completamente distintos. A primeira área é a de livros técnicos voltados para um público muito específico e normalmente vinculado a métodos numéricos e modelagem computacional. O segundo segmento literário é a poesia e o cordel.

Creio que os livros técnicos precisam ser no mínimo claros, objetivos, precisos e detalhados. Isso me faz trabalhar e revisar exaustivamente antes de entregar ao leitor um livro de ciências exatas. Contudo, já não posso dizer o mesmo em relação a poesia. A poesia pode ser um emaranhado de ideais abstratas que formam um verdadeiro quebra-cabeça metafísico, de modo que as escrevo simplesmente porque quero e não me preocupo com aquele (o leitor) que desejar refletir acerca desses quebra-cabeças.