A sobrinha do Marquês

MARQUÊS – Agora é preciso que eu apareça, que não digam os meus inimigos que o marquês de Pombal abandona o campo. Oh! o marquês de Pombal não sucumbe assim, meus senhores. A luta há de ser de longa. E quem sabe? Eles não podem, eles não sabem governar isto. Este já não é o Portugal dos frades e das beatas. E o que eu semeei nesta terra – seja ela flores ou abrolhos – já lho não arrancam, já o não extirpam. Oh! eu por fim sou o marquês de Pombal... e eles o que são? Que sabe deles o mundo, e que há de saber a História dos seus feitos? A História, a História! Vaidade, orgulho dos néscios... (Pausa) Vamos, Mariana, não me estejas triste.