Jorge José não tem um grande plano de vida.
Tem um anúncio.
“Alugo-me para não fazer nada.
Posso estar contigo, ouvir-te, acompanhar-te.
Não cozinho, não limpo, não dou conselhos.
Apenas existo contigo.
Preço: transporte e comida.”
Publicou-o num dia de tédio, desses em que o mundo parece fazer demasiado barulho — e, de repente, tornou-se o homem mais requisitado do Algarve.
Entre um reformado do golfe com a reforma dourada e a alma vazia, uma peixeira que só quer fechar a banca em silêncio, um noivo abandonado que insiste em casar-se sem noiva, e uma professora que ama ser fotografada com o próprio ego — Jorge José descobre o lado absurdo, cómico e ternamente trágico do individualismo moderno.
Com humor filosófico e uma ironia suave, Alugo-me para não fazer nada é uma sátira social sobre a pressa, a solidão e a necessidade desesperada de parecer ocupado.
Uma viagem pelo Algarve onde cada cliente é um espelho — e onde o homem que não faz nada acaba por ser o único a perceber tudo.
Um retrato hilariante e melancólico da sociedade moderna — e um elogio à arte perdida de simplesmente estar.
| Número de páginas | 244 |
| Edición | 1 (2025) |
| Formato | A5 (148x210) |
| Acabado | Tapa blanda (con solapas) |
| Coloración | Blanco y negro |
| Tipo de papel | Offset 80g |
| Idioma | Portugués |
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