APOLO E JACINTO
O mito do andrógino: a origem da homossexualidade.
Há mais de 2000 anos, há muito mais de 2000 anos, muito antes do nascimento de Cristo e muito depois do nascimento e morte de outros deuses, a linguagem e a interpretação das coisas era denominada, antes, como mito. Mito era o termo grego que se traduzia por palavra. Com a morte dos deuses e dos mitos, nasce a filosofia, cuja tradução ou re-tradução da linguagem mítica, daquele momento em diante, passou a ser chamada: logos.
Mito e logos, portanto, significam, originariamente: palavra.
Obviamente que, quando a filosofia surge, o mito é superado como palavra vigente até então, sendo substituída pela linguagem “lógica”: o logos filosófico.
Todo esse preâmbulo nos prepara para a entrada no tema em questão aqui: a origem da homossexualidade; notadamente, a origem mítico-sagrada do que se entende hoje por homossexualidade ou homoerotismo.
O amor de um deus por um mortal: Apolo e Jacinto; o amor entre iguais: o mito do andrógino.
Sim e novamente: há mais de 2000 anos, há muito mais de 2000 anos, muito antes do nascimento de Cristo e muito depois do nascimento e morte de outros deuses, a linguagem e a interpretação das coisas era denominada, antes, como mito. Mito era o termo grego que se traduzia por palavra.
O mito de Apolo e Jacinto e o mito do andrógino, cuja descrição e apologia (defesa) encontramos no texto o Banquete, de Platão, são explicações de mundo em linguagem mítica e sagrada (Andrógino), linguagem grega anterior à linguagem grega que conhecemos hoje: logos.
Essas explicações de mundo, da origem da homossexualidade, são narrativas milenares e antiquíssimas, anteriores ao nascimento de Cristo e posteriores à morte dos deuses antigos.
Presente no livro o Banquete, de Platão, a explicação da origem da homossexualidade, na descrição do mito do andrógino, se confunde, também, com o tema mesmo do livro o Banquete: o tema do amor: Eros.
No final deste ensaio, apresento minha própria explicação psicanalítico-filosófica, não sobre a origem da homossexualidade, agora imemorial e inacessível, mas sobre a relação amorosa entre dois outros grandes homens gregos: o amor entre o soldado Alcibíades e o mais famoso dos filósofos gregos: Sócrates.
Minha explicação descritiva fenomenológica nomeei assim: Ton eroticon (do amor).
Número de páginas | 66 |
Edición | 1 (2018) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabado | Tapa blanda (con solapas) |
Coloración | Blanco y negro |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Portugués |
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