Cidades Inteligentes são metrópoles que fazem uso adequado das novas tecnologias, em todos os sentidos, em prol dos seus habitantes, gerando qualidade de vida, ganhos de tempo na mobilidade, bom e rápido atendimento dos serviços, segurança pública eficaz, economia de energia e outros insumos. Infelizmente, detectamos e nos deparamos com vários desperdícios e mazelas diariamente nas nossas cidades: ruas sujas, bens públicos malconservados, vazamentos de água e esgoto, buracos nas vias públicas, iluminação precária, sinalizações necessárias inexistentes, semáforos nada inteligentes, moradores de rua, etc.
Entretanto, a escassez de recursos e atitudes questionáveis para consagrar essa finalidade e nomenclatura de cidades inteligentes e sustentáveis está fora do radar e da prioridade de muitos gestores e parte da população, por falta de cultura coletiva e resultado advindo da macrocefalia urbana.
Com a globalização das economias, foi confirmado que as cidades são o motor de desenvolvimento da humanidade. O processo de urbanização, embora ocorra de maneira desigual no mundo, origina desafios sociais, econômicos e ambientais à medida que a infraestrutura local se desenvolve.
Tornar as cidades mais inteligentes é uma jornada e necessita de mudanças de paradigmas ultrapassados e obsoletos, adotando-se novas estratégias, com inovação, ousadia e tecnologia de ponta, incluindo a participação de todos os setores e segmentos da sociedade. Vamos juntos nessa?
Prof. Dr. Juarez Ramos da Silva
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