Uma dentre tantas praias do Rio Grande do Norte. Desejada desde 1808 para gerar riqueza por meio da pesca. Um povoado de pescadores onde senhores de engenho e proprietários de sítios de coqueiros veraneavam. Porto de embarque de açúcar para outros estados no século XIX. Mar de muitos naufrágios. Um dos maiores produtores de lagosta no auge dos anos 70. Destino de caravanas de hippies, inspiração de versos e canções. Paisagem marcada por dunas e coqueirais. Descoberta pelos empreendedores turísticos nos anos 90 por ter os mais belos recifes de corais do Nordeste: beleza indicada a 8ª maravilha do mundo. Local onde se construiu o maior parque aquático do Rio Grande do Norte. O desenvolvimento propiciou novas fontes de renda e o pescador trocou o barco à vela pelo catamarã de passeio. Vieram os inevitáveis efeitos colaterais após o período de sua infância singela. Maracajaú cresce e evolui, se reinventando sempre. Existe nesse lugar uma força inexplicável que desperta, ao mesmo tempo, saudosismo e admiração pelas suas aquisições contemporâneas.
ISBN | 978-65-5392-335-5 |
Número de páginas | 197 |
Edición | 1 (2022) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabado | Tapa blanda (con solapas) |
Tipo de papel | Ahuesado 80g |
Idioma | Portugués |
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