“O nosso lar, guarda muito mais, que pode, a nossa consciência conceber, ler. Entramos e saímos dele, com extrema despreocupação a respeito de sua configuração e importância. Apenas enxergamos paredes e móveis. Não nos damos conta, mas somos nós, a nossa essência mais pura, que escolhe a casa: As cores das paredes, as portas, janelas e os móveis; configurando-a com a nossa alma. Com o tempo, ainda que festejemos a sua aquisição, ela só terá o nosso, ‘congelado, olhar. Um olhar indiferente, porque estamos, constantemente, presos ao indivíduo dentro de nós, do nosso ego, daquilo que consideramos...que fomos condicionados a considerar, importante. Assim, deixamos de cuidar do nosso castelo, usufruindo dele, para continuar a caminhada, rumo ao prazer e consolidação com o ego, com o bem-estar individual. Exatamente, como estamos fazendo com o nosso planeta; único lar que possuímos. Tiramos dele, o fruto do bem maior e exageramos, nesse desfrute, sem um olhar sensível para as suas estruturas. É uma simbiose que alimenta, apenas, uma das partes. Uma simbiose egoísta, cega e perniciosa.”
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Número de páginas | 21 |
Edición | 1 (2024) |
Idioma | Portugués |
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