Este não é um livro sobre superação.
É um livro sobre atravessar territórios onde continuar funcionando já não basta para continuar vivo.
Em O livro que a vida ainda não escreveu, narrado em primeira pessoa, a jornada de um homem lançado cedo demais à resistência e empurrado, anos depois, ao acerto de contas com o preço que se paga por permanecer de pé a qualquer custo. A estrada não é apenas geográfica: é feita de cidades que formam e ferem, de deslocamentos que moldam o corpo e de silêncios que redesenham a alma.
Entre partidas e retornos, o narrador revisita escolhas que pareciam necessárias, amores que exigiram maturidade, perdas que não se anunciam e uma fé que sobrevive longe dos slogans. A paternidade surge como norte quando os mapas falham, e a verdade — quando finalmente encarada — cobra seu tributo mais alto: a renúncia de um caminho que já não pode ser sustentado.
Sem heróis idealizados ou finais redentores, o livro se constrói como uma travessia real: há quedas, vigílias, desertos e pausas forçadas. Há capítulos cheios, páginas em branco e a consciência de que nem toda história termina — algumas apenas mudam de direção quando o controle é abandonado.
Este é um livro para quem já cruzou a fronteira entre resistir e viver.
Para quem descobriu que errar não é o maior perigo.
O verdadeiro risco é permanecer inteiro por fora enquanto se fragmenta por dentro.
| Número de páginas | 201 |
| Edición | 1 (2025) |
| Formato | A5 (148x210) |
| Acabado | Tapa dura |
| Coloración | Colorido |
| Tipo de papel | Ahuesado 80g |
| Idioma | Portugués |
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