“A pacata cidade de Cupido, conhecida por seus monumentos ao amor, ainda dorme. Sem grande relevância, no entanto, uns poucos homens e mulheres, envolvidos em sua rotina, entre conflitos e interesses, caminham em múltiplas direções. É possível, assim, em meio ao silêncio, ouvir o barulho estridente de alguns motoristas estressados com a lentidão de carros quase que parados. O som, quase que uníssono, retrata a impaciência de um mundo confuso e caótico. Entre os transeuntes, também, brotam ambulantes aos gritos, na tentativa de vender os seus produtos. Então, próximo a uma rotatória, ao lado do Shopping Principal, um antigo galpão parece acordar…”
Ao mesclar passado com presente, O Roçado traz à tona as lembranças e traumas de um dos moradores mais antigos de Trancoso. A memória de James, que tenta enxergar as coisas por um prisma positivo, ainda guarda, apesar do tempo, algumas recordações que o deixa bastante perturbado. Assim, O Roçado, mais do que um lugar para ser lembrado, convida o leitor para uma reflexão sobre a vida e seus pormenores.
Sob recorte nostálgico, Marcos Barreto descortina um mundo de possibilidades, à medida que as lembranças dO Roçado submergem. Sendo assim, recordar é muito mais do que voltar ao passado. É, sumariamente, necessário reviver, de forma positiva, cada momento que ficou nO Roçado, ainda que isso ofereça algum desconforto.
Será mesmo que vale a pena?
ISBN | 9786500720853 |
Número de páginas | 121 |
Edición | 1 (2023) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabado | Tapa blanda (con solapas) |
Coloración | Blanco y negro |
Tipo de papel | Ahuesado 80g |
Idioma | Portugués |
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