Prosas que escrevi

Desde os dezenove anos, fui voltado para a escrita, a começar pelas trinta madrinhas de campanha que tive, quando participei de uma Operação de Paz no Oriente Médio, depois veio a namorada que residia em Aparecida do Norte e a carta era a única forma econômica de comunicação quase semanal. No Sindicato dos Ferroviários era obrigado a discursar nas Assembleias e tinha que preparar o que ia falar; infelizmente não guardei nenhuma folha de papel escrita por mim naquela época.

Uma homenagem, um ressentimento; um fato marcante, um discurso, tudo foi guardado em mais de cento e vinte páginas manuscritas em diversos tipos de papel, foram acumuladas desde mil novecentos e noventa e cinco, não com a intenção de fazer um livro, mas para recordar momentos vividos em toda a minha vida.

Aparece para mim o Clube de Autores e incentivado pelos meus familiares, fui ao fundo do baú, selecionei as folhas legíveis, fiz o livro “Prosas que escrevi” e estou encantinhando para publicação oficialmente nessa data.