― Como sobreviver entre as ruínas da ética?
Vivemos numa era em que o coletivo define o “bem” e a moral virou dialeto do poder. 『Quando a Verdade Ruiu — Os Sem Vergonha』 é o registro de quem tenta permanecer humano num mundo em que a ética morreu.
Enquanto o mercado arde e a segurança se confunde com vigilância, os que investigam matam pela ordem. Os jovens herdam dívidas de um Estado obeso. As empresas fogem. O trabalho some. As feras se aproximam, quebrando a espinha do homem.
De Tóquio a São Paulo, palavras como Purge e Revolution piscam em telas. A lei muda de cor conforme o rosto do governante. Juízes absorvem essa cor. O dinheiro estrangeiro tempera as prateleiras, corpos desaparecem em becos asiáticos, e governos silenciam. A imprensa chama o silêncio de prudência. As vozes dissidentes viram “ódio”.
Eu via a moral apodrecer. A China projeta sua sombra, e ajoelhar virou sinônimo de paz. O Leste da Europa acordou do comunismo; o Oeste se afunda no igualitarismo doce. A América do Sul ainda dança entre amor e ódio aos Estados Unidos.
“Quando a lei cai nas mãos das feras, o que acontece com a linguagem do homem?” — é a pergunta que abre este diário. Um testemunho de quem decidiu não se tornar fera. A escrita busca carne, erro, verdade.
No instante em que a moral é empunhada pelo poder, a besta veste o rosto do homem. Ainda assim, há quem tente arrancar essa máscara — os últimos humanos da sua espécie.
| ISBN | 9798232045210 |
| Número de páginas | 217 |
| Edición | 1 (2025) |
| Formato | A5 (148x210) |
| Acabado | Tapa blanda (sin solapas) |
| Coloración | Blanco y negro |
| Tipo de papel | Ahuesado 80g |
| Idioma | Portugués |
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