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De judeu a mago luciferiano, minha jornada foi forjada entre os extremos da fé e da razão, entre o dogma e a liberdade do pensamento. Atravessei os labirintos do cristianismo, mergulhei nas águas profundas do judaísmo ortodoxo, caminhei pelos desertos do ateísmo, até encontrar, na escuridão luminosa do ocultismo, um caminho que não nega a dúvida — mas a celebra.

Não fui guiado por promessas de salvação, mas por uma fome insaciável de saber. Descobri que o verdadeiro despertar não exige submissão, mas coragem para encarar o abismo do Eu e transmutar a dor da ruptura em poder criador.

Hoje, me apresento como um mago luciferiano — não como alguém que se opõe por rebeldia, mas como alguém que se liberta por conhecimento. A busca nunca terminou. Mas agora, caminho consciente entre sombras.