Sou um engenheiro aposentado e há dez anos quando me tornei sexagenário, sofri um grave AVC e os médicos me confinaram em meu quarto por três meses com receio que uma infeção pudesse agravar meu quadro clínico o que me impediu de continuar trabalhando.
Quando a televisão deixou de ser um divertimento e para afastar o tédio resolvi seguir os mandamentos de meu avô que dizia que o homem deve fazer três coisas na vida:
- Ter um filho (tenho dois);
- Plantar uma árvore ( participei do reflorestamento da CRT);
- Escrever um livro.
Os dois primeiros já haviam realizado, faltava o último e foi encontrar ao encontro das letras e escrevendo o meu primeiro livro: “Atentado contra o Papa”. Quando terminei me assustei com o grande número de páginas que havia escrito e parti para o segundo, hoje tenho dez.
Quando escrevi o quarto, achei que era hora de imprimi-los e mostrá-los ao público, massageando meu ego. Deparei-me com um grande problema, pois as editoras com as quais mantive contato cobravam até por um espirro e depois me enviavam os livros impressos, arranjando mais um problema, que era ter várias caixas em casas com os exemplares, elas ignoram que o escritor não é comerciante e não tem como vender os livros impressos.
Quando estava prestes a desistir um amigo me falou sobre o “Clube dos Autores” e qual era a forma deles agirem. Abri o site e editei dez livros e o Clube me indicou o “AG Book” sua confrade e para lá também enviei minhas obras e tive a satisfação de vê-las editadas.
Os dez títulos editados, obras de ficção abordando assuntas do momento e possuem mais de um milhão de palavras, preenchendo 2 762 paginas e são: Atentado ao Papa, (o primeiro) narra uma ação terrorista para matar o Papa, no Brasil; A CPI, que relata uma tentativa de desestabilizar o governo mineiro; O Assalto, um truste imobiliário; Operação Rio, uma traição dentro da PF; Os Dólares Vermelhos uma ação terrorista para inundar o mercado internacional com moeda falsa; Balas de Fubá, um crime quase perfeito; Uma história no Acre, uma narrativa no inicio da colonização do território; Os Mochileiros, a desarticular a entrada de drogas no Rio; O Segredo de Nova Escócia, uma tramoia com a substituição do pároco, com intuito de roubar uma comunidade e O Milagre, narra o processo e julgamento de canonização da primeira Santa brasileira.
Em nome de todos os autores e no meu próprio, agradeço pela oportunidade que as duas editoras nos oferecem de ter nas mãos o nosso sonho e embora sabedor que o brasileiro não tem poder aquisitivo para adquiri-los e nem o hábito de ler, fica a satisfação de ter realizada algo de bom.
Obrigado.
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