Adoriz Caliari

Nasci no interior do estado do Espírito Santo, numa localidade chamada São Pedrinho, tendo sido registrado em Boapaba, município de Colatina, em 25 de junho de 1959, embora no meu registro conste 25 de julho. A família se mudou para Colatina em outubro de 1966 com a finalidade de proporcionar educação escolar para os filhos mais jovens, onde eu meu incluía. Éramos seis irmãos na época, três meninas e três meninos, sendo que eu fui o penúltimo a nascer. A irmã mais velha faleceu em 2001 devido a um câncer. Aos 15 anos, me mudei para a capital Vitória para ingressar na então Escola Técnica Federal do ES, onde me formei no ano de 1977 como técnico em edificações. Em maio de 1978, fui convidado a trabalhar na construção da segunda unidade da central nuclear de Angra dos Reis, obra tocada pela Construtora Norberto Odebrecht. Não vendo futuro naquele projeto, me desliguei em fevereiro de 1979. Minha intenção era procurar algo fora do país e em abril de 1980, pisei em solo iraquiano para integrar uma equipe de brasileiros que construíam uma ferrovia de 350 quilômetros, obra conduzida pela Mendes Junior International Company. Cumpri dois contratos, o primeiro de um ano e o segundo de nove meses, tendo aproveitado as viagens de volta para fazer um passeio pela Europa, tendo visitado em torno de 15 países, como a Dinamarca, Inglaterra, Holanda, França, Áustria, Suiça, Bélgica, Alemanha, Iugoslávia, Hungria, Grécia e Itália, esta última com um carinho especial por se tratar da terra dos meus antepassados. Retornei em definitivo ao Brasil em janeiro de 1982 e passei a morar em Vitória, ES, desde então. Em outubro do mesmo ano, ingressei na Companhia Siderúrgica de Tubarão (hoje Arcelor Mittal Tubarão), tendo me aposentado precocemente em 2006 por problemas de saúde, na função de supervisor. Tenho três filhos do primeiro casamento, que durou de 1986 a 1997. Fiquei na condição de divorciado até dezembro de 2012, quando me casei com minha atual esposa, com quem moro desde então junto ao seu casal de filhos. Desde minha recuperação da doença que causou a aposentadoria (depressão), venho utilizando meu tempo ocioso para escrever, principalmente contos e poemas, e sinto enorme prazer com isso.