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Márcio Bezerra da Costa

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Sobre el autor

Nascido em Sena Madureira - AC em 04/01/1984. É cientista social e escritor. Escreve poesia, romance e contos. Tem três livros publicados. Foi premiado duas vezes no Prêmio Garibaldi Brasil de Literatura. É graduado em Ciências Sociais, tem mestrado em Letras, pela Universidade Federal do Acre.

A RESPEITO DO LIVRO “DESERTO PROVISÓRIO”

DE MÁRCIO BEZERRA DA COSTA.





Lá, a pontuação fica sobrando

e o poeta faz poesia

como quem aspira o Nirvana.

Faz riso de Gioconda,

nem alegre, nem triste.



O livro é uma janela aberta para a alma do escritor. É por isto que toda obra é a cara do autor, porque leva junto o ADN de quem escreve, qual líquido que carrega oxigênio nos rios das artérias abertas, ligando a substância catalisadora universal ao árido deserto existencial da vida provisória.

Como fluido capaz de aplacar a secura das existências presentes, alguns livros trazem pingos de letras de chuvas torrenciais emanadas dos céus ou do caos, a exemplo de "DESERTO PROVISÓRIO", quando os sons dos pingos das gotas de harmonia, caem e substituem o silêncio, fazendo o que era não ser mais, trazendo o novo.

Neste livro, pingando tinta em laudas brancas, Márcio Bezerra de Thomas More pinta em aquarela uma utopia niilista, num intangível mundo onde os artistas e poetas são valorizados em todas suas manifestações e por todos os segmentos sociais. Um singularíssimo mundo de prestígio e reverência à arte e ao artista do emendo das letras: "Não! Eu não mato poetas."

Se pode haver uma guerra justificável, certamente que esta só pode ser, a guerra do individuo contra seus próprios limites e faltas. Brigar consigo mesmo. Eis a dura briga recomendável! Na briga de Márcio contra Costa e Menezes, não sobra espaço para pugna com os sinais de pontuação que salvam e escravizam tantos. Da sua escrita escorreita, as letras pingam calmamente em cascatas e apontam, qual bússola perfeitamente aferida, o caminho do rio da felicidade. A pontuação fica sobrando e o poeta faz poesia como quem aspira (o Nirvana?), naturalmente... Faz riso de Gioconda, nem alegre nem triste.

A obra "DESERTO PROVISÓRIO" de Márcio Bezerra da Costa é rio de águas límpidas, que, se não poluídas as águas, subtraídas as areias, mas ao contrário, preservados forem seus barrancos e as matas ciliares, far-se-á permanente. Que seja rio (de letras) bem-vindo e de longa vida!

Lá, no universo do livro, as coisas são postas nos seus devidos lugares. A seringueira, doadora da seiva, humildemente, cede vez ao seu produto - o látex. E, para perceber a textura do LÁTEX do papel, basta ler a primeira cantiga do poeta, e logo a simples vista vai aparecer o óbvio: a trama urdida é um desafio ao leitor crítico.



Por Renã Leite Pontes

Amazônia Brasileira - De Acre - Brazil
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