A Farsa do Morto Vivo

SOBRE O AUTOR

Sérgio Silva é natural de Brasília-DF, formado em Letras, Pós-graduado em Língua Portuguesa, Compreensão e Produção de Textos e Mestre em Educação. Atua como professor, jornalista, escritor, músico e diretor teatral. Antes de ingressar na literatura, aventurou-se por outras expressões artísticas.

Sérgio Silva é gente como a gente! Como todo bom brasileiro, nadou contra a corrente da pobreza e não aceitou morrer na praia da indiferença. Nascido nos arredores de Brasília-DF, chegou às terras paulistas aos 12 anos de idade, percorrendo diversas cidades, enfrentando muitas dificuldades, e encarando várias ocupações até se encontrar nas Letras. A Licenciatura objetivava aprimorar o escritor que nascia e acabou lapidando o homem, transformando-o num apaixonado docente. Com o pó do giz construiu seu castelo e especializou-se em Língua Portuguesa e Produção de Textos. Como professor, lecionando em redes públicas e privadas, nos níveis Fundamental, Médio e Superior, garantia o sustento da família enquanto sua pena frenética não parava de tingir o papel. Com mestrado em Educação, continua atuando como educador, embora já tenha enveredado pelo jornalismo e pela música. Como escritor, forjou-se no palco, sendo o teatro seu gênero textual preferido e mais profícuo, contudo, a versatilidade de sua escrita permite-lhe transitar confortavelmente pela narrativa e poesia. Suas letras, ricas em ficção, brindam com a realidade cotidiana de personagens que poderiam, muito bem, fazer parte do círculo social de qualquer pessoa real. Sua carreira na educação, atualmente como diretor escolar, desenrola-se agora do outro lado do balcão, ou melhor, da mesa do escritório, como profetizou sua analfabeta, mas sábia mãe, Dona Maria. Seja como palestrante, artista, professor, pai, avô ou escritor, Sérgio Silva é gente como a gente!

Em 1998, escreveu e montou sua primeira peça Casamento por Encomenda, que lhe rendeu o prêmio de Ator Revelação. A partir daí, não parou mais de fazer e escrever teatro: O Milagre do Ladrão (2000), O Mistério (2004) e Tiro pela Culatra (2005), representando o município no Mapa Cultural Paulista, sempre alcançando alguma premiação. Dirigiu outras importantes montagens do grupo: O Auto da Compadecida (2001) e A Mandrágora (2003) entre muitas outras.

A partir de 2003, passou a dedicar-se integralmente à literatura, quando recebeu Menção Honrosa, no V Concurso Literário Regional, realizado em Matão/SP, com o poema “Terra”. E buscando ampliar seus conhecimentos e aprimorar a sua produção literária, em 2004, matriculou-se no Curso de Letras, na Faculdade São Luís de Jaboticabal, onde alcançou em 2006, o 1º lugar no Concurso Literário da VI Semana de Estudos de Letras, na modalidade Conto.

Em 2006, sua carreira de escritor começou a despontar, alcançando premiações regionais em Santa Lúcia e São João da Boa Vista, com 5º lugar com a Crônica “O Cara”. Em 2007, obteve o 1º Lugar no Concurso Literário Nacional da Academia de Letras de São João da Boa Vista, com Conto “Silêncio”.

Nesse mesmo ano, deixou o serviço público e dedicou-se exclusivamente à docência. Uma de suas peças (Tiro pela Culatra) foi montada por todo o Brasil e também em Portugal.

Em 2011 conquistou o 1º Lugar no 7º Concurso Literário Nacional de Suzano/SP, na categoria contos.

De 2013 a 2016 atuou como Secretário Municipal de Cultura, sendo responsável pela implantação de 15 projetos artísticos e culturais, elevando os indicadores culturais da cidade em diversos segmentos e expressões artísticas.

Em 2015 recebeu Honra ao Mérito por Texto Dramático Inédito – A Farsa do Morto Vivo, no Mapa Cultural Paulista.

Em 2019 alcançou ao 5º lugar, no II Concurso Novos Talentos da Literatura “José Endoença Martins 2018/2019”.