A Rua do Desconhecido surge como um fidedigno retrato obtido na mesma fração de segundo retratada na capa do O Ponto do Orvalho, porém visto sob nova perspectiva.
São momentos que descrevem um filme cinquentenário, a observância que nada nunca estará esclarecido por completo sem que seja frequentemente reavaliado.
O Ponto do Orvalho já trazia uma compilação com os melhores poemas e frases presentes em todas as obras anteriormente publicadas, apresentando também um inédito e tímido novo material.
A Rua do Desconhecido soma-se a esse quadro com um capítulo contendo inimagináveis mais de 400 novas frases, mas que em alguns momentos podem ser interpretadas como poemas fragmentados, além de um único e extenso poema, o maior já escrito pelo autor em toda a sua trajetória.
O poema procura no transcorrer de suas linhas elucidar esse novo ângulo de visão no mesmo espaço-tempo, além de forma inequívoca imprimir de maneira derradeira todas as fases, sentimentos e percepções vividas pelo autor, tornando-se assim um relato vívido e abrangente, é o esforço da semi utópica e imodesta intenção de crer que tudo que já foi dito até então possa estar clarificado unicamente nesse insólito escrito.
Trata-se de permitir ao autor empiricamente observar sua vida de uma forma ainda mais peculiar, o desejo de não mais apenas conjecturar ou blasfemar sobre suas mazelas, mas expô-las sem o temor da rejeição e de nenhuma necessidade de aprovação.
A Rua do Desconhecido é sem dúvida uma obra ímpar e completa, mas também nos brinda por permitir ser a peça central de um quebra-cabeça substancialmente pela sua eloquência e atemporalidade, sendo extremamente real e expressiva, com a irrefutável definição que podemos ser muitos ao longo do tempo ao passo que também sempre seremos todos simultaneamente.
Número de páginas | 152 |
Edición | 1 (2024) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabado | Tapa blanda (con solapas) |
Coloración | Blanco y negro |
Tipo de papel | Offset 90g |
Idioma | Portugués |
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