A obra de Alexandre Aguiar (texto) e Mário Afoba (desenhos), A Saga do Mangá Baiano, também aproxima saberes culturais, no caso brasileiros e nipônicos, porém, mais do que isso, universal, pois as histórias em quadrinho, mesmo usando técnicas e traços diferentes se fazem presentes em distintas e numerosas partes de planeta.
Certamente isso ocorre pela força didática mutuamente reforçada da palavra e da imagem que, no caso desta obra, está a serviço da divulgação e da defesa dos direitos culturais, algo muito coerente com as atividades desenvolvidas pelos autores, seja na condição de artista (Mário) ou na de advogado culturalista (Alexandre), que diuturnamente podem ser vistos na militância em prol de melhores dias para as comunidades culturais.
E a base argumentativa é a melhor possível: além da Declaração Universal dos Direitos Humanos, a Constituição Cidadã e Cultural de 1988, contendedora da determinação de que o Estado garanta a todos o pleno exercício dos direitos culturais, estes que, segundo tenho defendido, são os que tratam de relações jurídicas correlacionadas às artes, às memórias coletivas e aos fluxos de saberes.
A Saga do Mangá Baiano merece ser celebrado e ganhar circulação a mais ampla possível, por ser um instrumento de cidadania cultural, produzido no formato de obra de arte, o que enseja os votos boa leitura, bom divertimento e ótimo aprendizado.
Número de páginas | 100 |
Edición | 1 (2024) |
Idioma | Portugués |
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