Série Bico de Pena á Luz de Vela
AMOR CRUCIANTE- VOLUME 1-
A Pequena Kellen Ford
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O mundo lhe parecia tão imenso, era como se o espaço existente ao redor houvesse descortinado ante seus olhos. Por trás da quela decisão que tomara permanecia fixada como um seixo, tão sólida e viva, a ardente convicção motivada pela jovial esperança e a vivacidade de uma certeza impressionante. Parecia determinado a atingir suas metas. Descobrira haver lá fora um mundo novo a seus olhos criado somente para se viver e ser livre. Era como se houvessem posto ante ele as irreconhecíveis trilhas da vida cujos trajetos somente o destino se encarrega.
A imensidão porém, do infinito universo existente em sua tão jovial mentalidade, era apenas um simples adolescente, aquilo lhe parecia definhar a cada instante desde que encontrara a menina no convés de um navio. O mundo vasto e sublime adiante logo se tornara tão pequeno desde então, a ponto de poder contar as poucas estrelas num céu triste e solitário, como ele se sentia, quase maléfico devido a triste solidão que o açoitava.
A visão turvou-se ficando limitada e se projetava somente num único ponto,... a menina de preto. Ela se encontrava radiante em sua mente, não o deixava em momento algum. A alma buscava anelante e suspirava encontrar um ancoradouro onde pudesse achar alívio. Um alto refúgio, um patamar irremovível. Era algo semelhante, diga-se de passagem, tal como um naufrago que atenta para um cas em tempos de terríveis tempestades num mar bravio e turbulento. Anelava daí então permanecer junto a ela, pois que o amor o corroía por dentro.
Algo assim ocorreu na vida do jovem artista de Londres Robert Will. Era de aparência simples e era também órfão de seus pais.Will percorria pela Europa em busca de expor suas telas, vivia da arte e através dela se projetava ao mundo de seus dias .Sua fama havia se espalhado pelos países ao redor e era impressionante os resultados de suas vendas. Sua técnica e seu estilo próprio de se mover e se conduzir nesta linha de direção artística o levou a conquistar um número incalculável de colecionadores. O público era atraído e se aproximava estasiado e o povo logo se aglomerava ao redor. Aquilo o incentivava cada vez mais, um dos motivos de tantas viagens por longinquas terras.
Will, como era conhecido e chamado pelo jovem Douglas Ruff, um divulgador de suas obras, havia se despedido da tia Meg, a mulher que o tinha adotado desde os seus primeiros anos de vida. O menino, naquela época, aos dois anos de idade tinha perdido o pai de forma desastrosa e inaceitável. Meg Hagatha foi então sua segunda mãe e a ela lhe foi entregue a inculbência, por mãos do destino, a obrigação de adotá-lo. Foi mais que uma simples mãe por sinal, parecia o cas menssionado a cima em que muitos náufragos esperam encontrar. Sem dúvida, o incentivo de Meg o levou a tornar-se num dos maiores artistas plástico que o mundo já conhecera.
A visão panoramica porém, cuja meta seria alcançar os quatro cantos do mundo de então e coisas mais, veio a sofrer co o impacto de um encontro inesperado sendo interrompido com sua explosão. Foi algo repentino e Inesperado. Numa das viagens, a caminho de New York, a menina Kellen Ford se apresenta,era o estopim daquele impacto. A filha do capitão Jhon Ford, parecia ter ressurgido da própria tela que ele acabara de pintar encontrando-se imóvel ante seus olhos. Tão mística quanto uma estrela cadente que risca o céu numa noite escura de verão.A dama de preto, vestida com uma capa longa o fitava com negros olhos e removia a mente conturbada do solitário artista que sem êxito tentava em vão entender tamanho mistério.Seus traços faciais eram tão delicados e tão perfeito. Will comparava seu rosto com o desenho em seu bloco de papel, eram idênticos. Aquilo o assustou.
Tal rosto vívido o encarava com a mais perfeita definição , seu contorno coincidia de forma impressionante e assombrosa. Estava ele totalmente sem ação enquanto a olhava. Os dois em tamanha confusão mental, emudecidos permaneceram até que seus olhos se cruzaram num curto espaço de tempo cujos segundos os marcariam por longos tempos, ou talvez, por toda a eternidade,...
Número de páginas | 378 |
Edición | 1 (2012) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabado | Tapa blanda (con solapas) |
Coloración | Blanco y negro |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Portugués |
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