Nesta obra, foram compilados onze contos dispersos e sem relação direta entre si, frutos de devaneios e da vida acadêmica, na infinitude das aulas e dos textos na lousa. Não são frutos do estudo árduo das matérias obrigatórias nas carteiras apertadas de uma sala de aula, mas das palavras de alguém que, simplesmente, deixou de prestar atenção e permitiu que histórias povoassem sua mente. Na cabeça de alguém que já não aguenta mais aquelas aulas estáticas e sem emoção, pensando nos futuros da vida e tentando fugir das torturas mundanas, surgiram diferentes mundos distópicos.
Ao mergulhar no livro, começamos com “A Máscara Negra”, que trata de um ensaio sobre o suspense e o temor que sentimos ao andar nas ruas à noite no Brasil. Em seguida, “A Ponte da Vida” tenta demonstrar, de uma forma diferente, a passagem que temos pela vida, com seus desafios e tropeços, alertando para a velocidade com que ela passa, deixando, às vezes, muitas coisas para trás e sobrando o sentimento de arrependimento no final. “A Vila das Batatas”, terceiro conto do livro e o mais longo, tenta te levar para uma vila e um local diferente do que já vimos, envolto em mística, mistério e suspense. Conta sobre um filho e sua mãe, tentando sobreviver na vida difícil da vila, mas ações estranhas do filho começam a perturbar sua mãe e revelam, ao final, um terrível destino. “A Bananilândia”, quarto conto, trata de um futuro distópico e desagradável, numa ditadura brutalista que degradou um país e levou as pessoas à pobreza. Aqui, contamos uma breve passagem sobre revolução e sociedade, aqueles que tentam a mudança contra aqueles que permanecem congelados pelo medo. “Os Faroleiros”, quinto conto, faz uma breve imagem sobre o trabalho árduo de homens isolados que vigiam os confins do mundo. “Jonnes e Cau”, sexto conto, retrata a vida difícil daqueles que são obrigados a viver na rua e a batalha diária num mundo cruel e quase sem lei. “O Caminho de Pirineu”, sétimo conto, desafia o leitor a refletir sobre a mente e a vida, numa rápida viagem sobre esse indeciso homem. “O Diabo Instinto”, oitavo conto, retrata a alma humana numa simples brincadeira de criança, por mais que, às vezes, seja uma natureza cruel. “Sociedade Egoísta” discursa sobre o homem, como filósofos gregos, numa reflexão sobre a sociedade e as hipocrisias que nela permeiam. “Youri Poutana na Sobrevida ao Armagedom”, décimo conto, traz uma pequena história sobre um futuro que já encontrou a destruição total, levando Youri Poutana em sua rotina diária para tentar sobreviver nesse mundo caótico. Por fim, “O Senhor do Passado”, décimo primeiro conto, nos traz a imagem de um bairro atormentado por crimes horríveis, a suspeita dos crimes por um senhor, e o suspense que permeia as mentes quando estamos sendo atacados sem saber quem é o inimigo. Termino, então, com um rápido manifesto sobre os problemas de nosso mundo e a imperfeição humana, fato que não podemos ignorar e fingir que não existe.
Ao provável leitor, geralmente as histórias não são o que aparentam ser, então esteja preparado para grandes reviravoltas e, às vezes, para grandes reflexões sobre si mesmo e a humanidade. Ao término de sua leitura, peço a gentileza de deixar seus comentários e críticas construtivas. Obrigado e boa leitura!
ISBN | 978-65-000-2906-2 |
Número de páginas | 66 |
Edición | 1 (2019) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabado | Folleto |
Tipo de papel | Ahuesado 80g |
Idioma | Portugués |
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