
É um trabalho que releguei por muito tempo ao esquecimento, justamente porque considerava esse livro um erro (mas que livro não seria?). Porém, após todos esses anos, ocasião onde julguei este livro quase inexistente, exerço a tarefa, com zelo, com a missão de dar nova cara a esse texto e a esse espaço, que percorri com o corpo por longos anos, que não merecia ser esquecido, julgo.
Nessa atualização, reduzi esse livro apenas à geografia que ele buscou, os espaços íntimos que se formaram à época e que o tempo nutriu para se tornarem para além de si mesmos. A passagem das horas permitiu que as linhas, mesmo podadas, ganhassem relevância e uma pretensa universalidade, que acaba por ser o maior patrimônio dos que produzem literatura.
Desse modo, metalinguagem, espaço, corpo, o movimento pela mesma geografia com que um dia Jorge Tufic me alertou que se produzia a poesia, parecem formar um conjunto atrativo para que esse Deserto Provisório exerça sua viagem definitiva, com a potência que foi concebido e com os textos que verdadeiramente servem de base para que esse livro se edifique.
Número de páginas | 82 |
Edición | 2 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabado | Tapa blanda (con solapas) |
Coloración | Blanco y negro |
Tipo de papel | Ahuesado 80g |
Idioma | Portugués |
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