HISTÓRIA DA POESIA

Por ADEILSON NOGUEIRA

Código del libro: 351348

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Educación, Poesía, Historia, Antigo, Civilização, Medieval

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Sinopsis

No silêncio dos lábios teus,

Sob o sorriso do céu suave de junho,

Tão pálido, você nos disse tristíssimo adeus...

Só ficaram as doces lembranças do que vivemos juntos.

Tua jornada foi encerrada,

E as horas que poderíamos nos demorar,

Estas nos foram tiradas,

Restaram, como agora, lágrimas a derramar...

Adeilson Nogueira

“Meu túmulo deve estar em um local onde o vento norte possa espalhar rosas sobre ele”.

Omar Khayyam

O pensamento imaginativo do poeta errava nas asas de doces fantasias que embelezavam as ilusões douradas de um amor ilustre.

Na verdade, os poetas se elevam muito acima de todos os outros nessa energia de sentimento, impetuosa e irresistível, que penetra, aquece e move a própria alma. Eles revelam suas ansiedades, bem como suas esperanças; eles pintam com a verdade e amam a condição real da raça humana, com suas tristezas e consolos, suas esperanças e medos, seu amor e seu ódio.

O termo Poesia é aplicado a todas as composições em que os homens dotados de gênio expressam suas várias emoções, e que une a harmonia com a riqueza de expressão. O personagem de um povo é sempre comunicado à sua poesia, que está sempre de acordo com as qualidades mais poderosamente desenvolvidas entre as nações pelas quais é cultivada.

O amor e Apolo levaram Ovídio ao triunfo, e ele invocou os louros desse amor soberbo para dar-lhe os templos.

Quase todos os poetas começaram cantando seus amores, mas nem todos os poetas alcançaram a fama expondo os vários afetos com os quais o amor raciocinou neles.

Dante seria desconhecido por seus versos eróticos, se não tivesse participação no poema sagrado; Petrarca seria desconhecido em sentido contrário por seu poema África, se o amor de Laura não fosse sua inspiração para a canção. Ovídio foi aclamado por seus contemporâneos e pela posteridade como cantor do amor mais original, e Roma o saudou por seu poeta.

Roma, tendo atingido o ápice de sua grandeza, ainda não tinha uma literatura própria. Ela havia subjugado a Grécia, a Grécia tinha as letras romanas como seus súditos. Virgílio, que morreu jovem, lisonjeara a ambição dos romanos cantando sua origem gloriosa, mas era o poeta do Lácio, e não da cidade dos césares.

Horácio foi o poeta da corte e da filosofia epicurea. Nenhum romano tentou colocar em cena os fatos trágicos do país ou os costumes do mesmo. A história grega administrava argumentos ao coturno romano, e as comédias testemunhadas pelos governantes do mundo eram traduções gregas ou apresentações dos costumes gregos. As letras romanas não deveriam ser coloridas com um matiz nacional; imitadores dos gregos, eles eram mais frequentemente pagos para repetir no idioma romano o que havia sido ditado muitos anos antes na língua helênica. Ovídio primeiro concebeu o pensamento de dar nacionalidade aos seus escritos, e começou vestindo seu amor no estilo romano. Dotado de uma imaginação fértil, de uma faculdade poética que poucos possuíam.

No seu retorno a Goa, Camões naufragou, e de todas as suas poucas posses, ele conseguiu apenas salvar o manuscrito dos Lusíadas, que segurava em uma das mãos acima da água, enquanto nadava até a costa. Logo depois de chegar a Goa, foi jogado na prisão sob uma acusação injusta, e sofreu por muito tempo por lá. Finalmente liberado, ele seguiu para seu país natal, o qual alcançou após uma ausência de dezesseis anos.

Portugal foi nesta época devastado pela praga. Na tristeza e alarme universal, o poeta e sua grande obra foram igualmente negligenciados. O rei finalmente consentiu aceitar a dedicatória deste poema; o feito deu para o autor o miserável retorno de uma pensão, equivalente hoje a 125 reais.

Camões, que tinha suportado nobremente seus próprios infortúnios, afundado nos de seu país, foi atacado por uma febre violenta e morreu em um hospital público sem uma mortalha para cobrir seus restos mortais.

Características

Número de páginas 156
Edición 1 (2020)
Formato A4 (210x297)
Acabado Folleto
Tipo de papel Offset 80g
Idioma Portugués

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ADEILSON NOGUEIRA

ADEILSON SANTANA NOGUEIRA — Nascido em Estância-SE, em 30/06/1969, filho de Francisco de Carvalho Nogueira (I.M.) e de Maria Aldeiza Santana Nogueira, desde cedo apresentou interesse pela literatura e pela poesia, tanto é assim que, aos 11 já escrevia os primeiros poemas, com premiação em concurso de poesia no Colégio Costa e Silva, em Aracaju, cuja temática era a discriminação racial, também obtendo premiações na cidade de Lagarto, no Colégio Polivalente. Aos 10 anos, recebeu das mãos do Prefeito Heráclito Rollemberg, em Aracaju, o Certificado que lhe concedia o título de secretário mirim da educação. Em 1987 teve poemas publicados em dois livros no Rio de Janeiro: Brasil Literário (Crisalis Editora) e Poesia Brasileira (Shogun Editora e Arte), além de diversos escritos para o Jornal de Campos, Styllo, Primo Notícias, em Tobias Barreto, Folha da Jhô, em Lagarto, e Jornal da Manhã e Jornal da Cidade, em Aracaju. Jornalista, Radialista, Bacharel em Direito, Escritor, Tutor em EAD, Docente do Ensino Superior, com curso de Planejamento e Orçamento Governamentais, Portas Abertas para a inclusão - Educação Física Inclusiva, pela UNICEF e Fundação Barcelona, e Introdução à Avaliação de Impacto para Programas Sociais, possui mais de 1.000 títulos publicados. Em 1987, a convite, fez um programa direcionado à cultura na Rádio Progresso de Lagarto, fato que o estimulou a fazer o curso de radialista na cidade de Itabuna-BA, tendo passado pela Rádio Progresso, Rádio Clube de Itapicuru, Rádio Luandê FM e Rádio Imperatriz (atual Ilha AM). Em 1999, ocupava o cargo de assessor de Comunicação na Prefeitura de Tobias Barreto, onde coordenou o Jornal Cidadania pra valer, de publicação mensal, na gestão do então prefeito Diógenes Almeida, fazendo parte, também, do colegiado das Políticas Educacionais. Professor desde 1988, prestou serviços à educação nos Colégios Monsenhor Basilíscio Raposo, Colégio Nsª Srª Menina, Ranchinho Feliz, Educandário Nsª Srª do Carmo, Colégio Cenecista Arnaldo Dantas, na Barra dos Coqueiros, além do SENAC e do CENAPE – curso pré-vestibular. Sempre que possível, levou oficiais da polícia militar à sala de aula para darem palestras contra o uso de entorpecentes. Em 1992, viajou para o Japão, onde trabalhou na Mitsubishi Motors Corporation, sediada na cidade de Nagoya, retornando em 1994. Primeiro representante da Anistia internacional em Sergipe, foi graças ao seu esforço decisivo junto ao Ministério da Justiça do Governo Peruano, sob a ditadura Fujimori, que a Anistia conseguiu a liberdade para um outro professor, injustamente encarcerado por comentar questões políticas em sala de aula. No Brasil e no Japão comandou greves, neste último, conheceu de perto a perseguição promovida pelos sindicatos patronais ao proletariado.

De 2005 a 2012, ocupou o cargo de Assessor Jurídico na Prefeitura Municipal de Tobias Barreto, de onde presidiu a comissão responsável pelo 2º Concurso Público na gestão da então prefeita Marly Barreto, além de colaborar na Lei que criou o Plano Diretor, entre tantas outras. Membro da Academia Tobiense de Letras e Artes – ATLAS, ocupou a presidência no biênio 2015-2017.

Numismata desde os seis anos de idade, suas 10 palestras sobre coleção de moedas antigas, registradas em DVD’s, viajaram pelos quatro cantos do País, para os Estados Unidos e Europa, tendo seu nome sempre lembrado nos encontros de colecionadores por todo o País.

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