JANUS, O DEUS DOS PORTÕES

Por ADEILSON NOGUEIRA

Código del libro: 254359

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Didáticos, Educación, Historia, Antigo, Historiografia, Itália

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Sinopsis

Um dos deuses mais antigos de Roma, Janus era o guardião de todos os portões e mestre de iniciação em todos os mistérios. Quase sempre, esculpido nos mourões e entradas das portas, suas duas faces significavam que ele podia simultaneamente ver todos que estavam chegando e saindo, olhando tanto para o passado quanto para o futuro. Seus atributos eram as chaves e o mastro de porteiro. Ele ocupava posição de destaque desde os primórdios, tanto que o primeiro dia de cada mês é sagrado para ele, assim como o primeiro mês do ano. No calendário gregoriano, o mês de Janeiro recebeu este nome por sua causa.

Existem muitos símbolos de transição, mas o portão ou porta é um motivo típico que representa uma entrada em outro mundo (um quarto, uma cidade, um palácio, um templo, uma instituição social) ou em outro estado de ser que pode ser divino ou diabólico, um paraíso ou uma prisão. Passar pelo portão é atravessar um limite, mover-se do conhecido para o desconhecido. Os portões podem estar abertos, mas com frequência estão fechados e protegidos; portanto, o viajante precisa de uma chave ou senha ou deve passar por um teste para conseguir entrar. Uma vez que os portões também são símbolos de iniciação, tipicamente pode haver uma série de portões ou mundos a ser negociados, cada um conduzindo a uma sabedoria maior, antes de se atingir o estado máximo de felicidade.

Há muitos exemplos na religião sobre a entrada no Céu ou no Inferno através de um portão ou porta. No Judaísmo, por exemplo, acredita-se que exista 1 portão para o Jardim do Éden (um símbolo do paraíso), mas 40 mil para o Inferno, mostrando o quanto é difícil encontrar a entrada para o Céu. Para os cristãos, Jesus é a entrada para a salvação: “Eu sou a porta: se alguém entrar por mim, será salvo.” (João 10:9). Na tradição mulçumana, diferentes níveis de paraíso são alcançados através de uma série de portões, com 100 degraus que levam a cada nível antes de chegar ao sétimo céu. Um ensinamento diz que a chave para estes portões possui três pontas: proclamação da singularidade de Alá, obediência a Alá e abstinência de malfeitorias.

As entradas são geralmente associadas com a morte e também com o nascimento. No antigo Egito, o deus sol Ra viajava pelo submundo todas as noites, passando através de 12 portões que representavam as 12 horas de escuridão antes de renascer a cada manhã. Algumas vezes, os ataúdes do antigo Egito eram pintados com uma pequena porta falsa, simbolicamente permitindo que a ha (alma) passasse por ali voando. Na Roma antiga, os mortos eram frequentemente retratados na arte em pé na frente de portas semiabertas. A palavra em hebraico para “porta” - daleth - também significa “útero” a passagem para a vida.

Características

Número de páginas 24
Edición 1 (2018)
Formato A4 (210x297)
Acabado Folleto
Tipo de papel Offset 80g
Idioma Portugués

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ADEILSON NOGUEIRA

ADEILSON SANTANA NOGUEIRA — Nascido em Estância-SE, em 30/06/1969, filho de Francisco de Carvalho Nogueira (I.M.) e de Maria Aldeiza Santana Nogueira, desde cedo apresentou interesse pela literatura e pela poesia, tanto é assim que, aos 11 já escrevia os primeiros poemas, com premiação em concurso de poesia no Colégio Costa e Silva, em Aracaju, cuja temática era a discriminação racial, também obtendo premiações na cidade de Lagarto, no Colégio Polivalente. Aos 10 anos, recebeu das mãos do Prefeito Heráclito Rollemberg, em Aracaju, o Certificado que lhe concedia o título de secretário mirim da educação. Em 1987 teve poemas publicados em dois livros no Rio de Janeiro: Brasil Literário (Crisalis Editora) e Poesia Brasileira (Shogun Editora e Arte), além de diversos escritos para o Jornal de Campos, Styllo, Primo Notícias, em Tobias Barreto, Folha da Jhô, em Lagarto, e Jornal da Manhã e Jornal da Cidade, em Aracaju. Jornalista, Radialista, Bacharel em Direito, Escritor, Tutor em EAD, Docente do Ensino Superior, com curso de Planejamento e Orçamento Governamentais, Portas Abertas para a inclusão - Educação Física Inclusiva, pela UNICEF e Fundação Barcelona, e Introdução à Avaliação de Impacto para Programas Sociais, possui mais de 1.000 títulos publicados. Em 1987, a convite, fez um programa direcionado à cultura na Rádio Progresso de Lagarto, fato que o estimulou a fazer o curso de radialista na cidade de Itabuna-BA, tendo passado pela Rádio Progresso, Rádio Clube de Itapicuru, Rádio Luandê FM e Rádio Imperatriz (atual Ilha AM). Em 1999, ocupava o cargo de assessor de Comunicação na Prefeitura de Tobias Barreto, onde coordenou o Jornal Cidadania pra valer, de publicação mensal, na gestão do então prefeito Diógenes Almeida, fazendo parte, também, do colegiado das Políticas Educacionais. Professor desde 1988, prestou serviços à educação nos Colégios Monsenhor Basilíscio Raposo, Colégio Nsª Srª Menina, Ranchinho Feliz, Educandário Nsª Srª do Carmo, Colégio Cenecista Arnaldo Dantas, na Barra dos Coqueiros, além do SENAC e do CENAPE – curso pré-vestibular. Sempre que possível, levou oficiais da polícia militar à sala de aula para darem palestras contra o uso de entorpecentes. Em 1992, viajou para o Japão, onde trabalhou na Mitsubishi Motors Corporation, sediada na cidade de Nagoya, retornando em 1994. Primeiro representante da Anistia internacional em Sergipe, foi graças ao seu esforço decisivo junto ao Ministério da Justiça do Governo Peruano, sob a ditadura Fujimori, que a Anistia conseguiu a liberdade para um outro professor, injustamente encarcerado por comentar questões políticas em sala de aula. No Brasil e no Japão comandou greves, neste último, conheceu de perto a perseguição promovida pelos sindicatos patronais ao proletariado.

De 2005 a 2012, ocupou o cargo de Assessor Jurídico na Prefeitura Municipal de Tobias Barreto, de onde presidiu a comissão responsável pelo 2º Concurso Público na gestão da então prefeita Marly Barreto, além de colaborar na Lei que criou o Plano Diretor, entre tantas outras. Membro da Academia Tobiense de Letras e Artes – ATLAS, ocupou a presidência no biênio 2015-2017.

Numismata desde os seis anos de idade, suas 10 palestras sobre coleção de moedas antigas, registradas em DVD’s, viajaram pelos quatro cantos do País, para os Estados Unidos e Europa, tendo seu nome sempre lembrado nos encontros de colecionadores por todo o País.

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