Fim do século XX.
Época atual.
No ano de 1992 deste Mundo Paralelo sobreveio a fome mundial, que provocou distúrbios em todo o planeta.
Em 1995, um sistema tirânico sufocou as rebeliões por meio de um golpe de estado mundial, perpetrado por um grupo de gangsteres das Altas Finanças, autodenominados “Grupo dos Treze”; representado perante os países do Terceiro Mundo por um testa-de-ferro, o Grande Irmão, pontífice da Nova Ordem Mundial.
Os donos do mundo, sediados em Bruxelas, a nova Capital mundial, controlavam um poderoso computador com o qual a Humanidade era submetida.
Para tanto, cada habitante da Terra devia ser marcado com uma tinta especial na mão direita ou, na falta desta, na testa, com um código de barras.
Sem esta marca, a pessoa não era reconhecida pelos terminais do computador, não podendo comprar ou vender. Passava à condição de paria. Quem não se submetesse, além de paria, seria considerado inimigo do Estado, sujeito a ser caçado e executado.
Alguns países do Hemisfério Sul rebelaram-se contra esta situação, facilitando e incentivando a entrada de dissidentes do Hemisfério Norte; na maioria de técnicos e cientistas, que iniciaram a construção de uma cidade-fortaleza no Continente Antártico, que passou a chamar-se Cidade Antártica.
Os homens livres da recém fundada Nação Antártica; controlavam o clima mundial desde o Pólo, e a tirânica Nova Ordem Mundial não se atreveu a atacá-los com armas nucleares, para não ocasionar o derretimento do gelo, com o que os mares se elevariam, provocando a destruição de cidades costeiras.
Optaram pela tática que vinha dando certo para submeter às nações que se consideravam livres: os bloqueios naval e aéreo, além dos embargos comerciais.
Antártica era uma nação poderosa, equipada com excelente força aérea e armas nucleares, o que a tornava totalitária, aos olhos dos amos do mundo.
Apesar do impasse, a Nova Ordem Mundial esperava submeter os habitantes da Antártida, cortar de raiz as rebeliões na América do Sul, Austrália e África do Sul, todas incentivadas por Antártida, o único lugar do mundo ainda livre de poluição.
Por causa da terrível ditadura mundial, os habitantes de Antártida resolveram fugir para outros planetas, aproveitando as descobertas e inventos dos cientistas ali reunidos.
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Número de páginas | 161 |
Edición | 1 (2012) |
Idioma | Portugués |
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