Lucrécio de Lima é um dos mais conhecidos e autocráticos ministros do Supremo Tribunal Democrático. Sua vaidade e sanha lhe dá a perspicácia em que todo ditador se farta.
"Não tinha barba, não tinha humor ante os holofotes, não era humano enquanto vestia a toga."
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Representando o sentimento autoritário da elite judiciária e política, Lucrécio é considerado por muitos como "O Censor da República."
"E ele próprio seria uma criatura do sistema, histriônica e não menos repulsiva, discreta e ainda sim discrepante. Defensor da democracia e ainda sim autocrático. E a sua concepção de realidade ideal ia se sobrepondo as suas funções originais, como se ele fosse um ser onipotente da república, que poderia lutar por todo o establishment e subjugar a base da pirâmide, que mantinha todos os mimos da nobreza e do clero político. Não era ministro de meia-conversa, de papo-furado. Mandava quebrar sigilo, mandava prender e ninguém se atrevia a lhe dizer um A."
8 páginas
Número de páginas | 8 |
Edición | 1 (2023) |
Idioma | Portugués |
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