Nem toda jornada começa com o nascimento, e nem toda morte é o fim.
O espírito que anda — sem corpo, sem tempo, sem morada — é a representação de cada um de nós, perdidos entre o que fomos e o que desejamos ser. No Meio do Caminho não é apenas uma história sobre reencarnação; é uma reflexão profunda sobre o sentido de existir, sobre as escolhas que moldam nossa alma e sobre as cicatrizes invisíveis que carregamos entre uma vida e outra.
O protagonista — um espírito errante — não lembra o motivo de sua última morte, mas sente o peso das emoções que não conseguiu abandonar: o medo, a culpa, o orgulho e o amor. Ao longo da travessia entre mundos, ele encontra fragmentos do próprio passado, rostos familiares que o reconhecem mesmo quando ele não se lembra de si.
Cada reencontro é um espelho. Cada memória, uma sentença.
E em meio às sombras e às luzes de suas lembranças, ele descobre que o verdadeiro julgamento não é feito por anjos ou deuses — é feito por nós mesmos, diante da verdade que já não se pode negar.
O espírito anda porque ainda não compreendeu.
Anda porque carrega a dúvida que move o universo: para que vivemos tantas vezes se ainda não aprendemos a amar uma só?
A cada passo, ele percebe que o recomeço não é um castigo, mas uma dádiva. Que cada vida é uma oportunidade para refazer o que foi quebrado — e que o perdão, quando nasce do arrependimento sincero, é a única ponte entre a dor e a paz.
Assim, No Meio do Caminho é mais do que uma história espiritual.
É uma par
| Número de páginas | 29 |
| Edición | 1 (2025) |
| Idioma | Portugués |
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