A partir do primeiro capítulo, será apresentado ao leitor uma breve narrativa do mito de Pandora, pois entende-se que há nesse mito um discurso contra o gênero feminino, encontrado no livro "Teogonia, Trabalho e Dias", do poeta grego Hesíodo, cujo o propósito era descrever qualificativos negativos a respeito da mulher na Antiga Grécia e que foram comentados pelos Filósofos Clássicos, sendo posteriormente retidos pelos seletos israelitas (Judeus) no período pós exílio babilônico.
No segundo capítulo, destacaremos o papel do Pater familias, na sistematização do discurso helênico contra a mulher, papel este legitimado pelo Senado Romano. Diante disso, percebeu-se uma mudança na condição da mulher naquele momento, que tomou outro rumo com o surgimento da comunidade cristã, pois produziu um discurso que colocava a mulher em pé de igualdade com o homem, embora se perceba a diferença, entre o discurso do apóstolo Paulo e o discurso tradicional.
No terceiro capítulo, analisaremos a legalização do cristianismo no início do sec. IV d.C., quando os representantes da igreja católica adotaram o mesmo ponto de vista, transmitido através da política, religião e sociedade ao longo da idade média, moderna e contemporânea.
Por fim, infere-se uma suspeita que o legado contra o gênero feminino herda do conjunto de todos os discursos já citados as bases de sua interpretação, ou seja, compreendemos que esse discurso atravessou os períodos da história ocidental, hora produzindo ideologias ou costumes destrutivos que resvelaram na vida social, política e religiosa da mulher.
Número de páginas | 45 |
Edición | 1 (2015) |
Formato | A4 (210x297) |
Acabado | Folleto |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Portugués |
¿Tienes alguna queja sobre ese libro? Envía un correo electrónico a [email protected]
Haz el inicio de sesión deja tu comentario sobre el libro.