PECUNIA E OS MODOS NATURAIS DE AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE

Por ADEILSON NOGUEIRA

Código del libro: 244140

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Leyes, Filosofía, Historia, Direito Civil, Direito Consuetudinário, Propriedades E Contratos

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Sinopsis

Os Tratados Institucionais Romanos, depois de dar sua definição das várias formas e modificações de propriedade, passam a discutir os Modos Naturais de Aquisição da Propriedade.

Aqueles que não estão familiarizados com a história da jurisprudência provavelmente não considerarão esses “modos naturais” de aquisição como possuindo, à primeira vista, tanto interesse especulativo quanto muito prático.

O animal selvagem que é caçado ou morto pelo caçador, o solo que é adicionado ao nosso campo pelos imperceptíveis depósitos de um rio, a árvore que atinge suas raízes em nosso solo, são ditas pelos advogados romanos a serem adquiridas por nós naturalmente.

Os jurisconsultos mais antigos observaram, sem dúvida, que tais aquisições foram universalmente sancionadas pelos usos das pequenas sociedades em torno delas e, portanto, os advogados de uma idade posterior, encontrando-as classificadas no antigo Jus Gentium e percebendo que elas são da descrição mais simples, atribuiu-lhes um lugar entre as ordenanças da natureza.

A dignidade com que foram investidas aumentou nos tempos modernos até que fosse bastante desproporcional à sua importância original. A teoria permitiu-lhes exercer a mais séria influência na prática.

Será necessário que atendamos apenas um desses “modos naturais de aquisição”: Occupatio ou Ocupação.

A ocupação é a tomada de posse daquilo que, no momento, é propriedade de nenhum homem, com a visão (acrescenta a definição técnica) de adquirir propriedade nela por si mesma. Os objetos que os advogados romanos chamavam de nullius - coisas que não tiveram ou nunca tiveram um dono - só podem ser identificados enumerando-os.

Entre as coisas que nunca tiveram um dono são animais selvagens, peixes, aves selvagens, jóias desenterradas pela primeira vez e terras recém-descobertas ou nunca antes cultivadas. Entre as coisas que não têm um dono são móveis que foram abandonados, terras desertas e (um item anômalo, mas mais formidável), a propriedade de um inimigo. Em todos esses objetos, o ocupante fez jus a todos os direitos de domínio que primeiro tomou posse deles com a intenção de mantê-los como seus próprios - uma intenção que, em certos casos, teve que ser manifestada por atos específicos.

Não é difícil , para entender a universalidade que fez com que a prática da ocupação fosse colocada por uma geração de advogados romanos na lei comum a todas as Nações, e a simplicidade que ocasionava a sua atribuição por outra à Lei da Natureza. Mas, por sua fortuna na história legal moderna, estamos menos preparados por considerações a priori. O princípio romano da Ocupação e as regras em que os jurisconsultos o expandiram são a fonte de todo o Direito Internacional moderno sobre o tema da Captura em Guerra e da aquisição de direitos soberanos em países recém-descobertos. Eles também forneceram uma teoria da Origem da Propriedade, que é ao mesmo tempo a teoria popular, e a teoria que, de uma forma ou de outra, é aceita pela grande maioria dos juristas especulativos.

Características

Número de páginas 47
Edición 1 (2017)
Formato A4 (210x297)
Acabado Folleto
Tipo de papel Offset 80g
Idioma Portugués

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ADEILSON NOGUEIRA

ADEILSON SANTANA NOGUEIRA — Nascido em Estância-SE, em 30/06/1969, filho de Francisco de Carvalho Nogueira (I.M.) e de Maria Aldeiza Santana Nogueira, desde cedo apresentou interesse pela literatura e pela poesia, tanto é assim que, aos 11 já escrevia os primeiros poemas, com premiação em concurso de poesia no Colégio Costa e Silva, em Aracaju, cuja temática era a discriminação racial, também obtendo premiações na cidade de Lagarto, no Colégio Polivalente. Aos 10 anos, recebeu das mãos do Prefeito Heráclito Rollemberg, em Aracaju, o Certificado que lhe concedia o título de secretário mirim da educação. Em 1987 teve poemas publicados em dois livros no Rio de Janeiro: Brasil Literário (Crisalis Editora) e Poesia Brasileira (Shogun Editora e Arte), além de diversos escritos para o Jornal de Campos, Styllo, Primo Notícias, em Tobias Barreto, Folha da Jhô, em Lagarto, e Jornal da Manhã e Jornal da Cidade, em Aracaju. Jornalista, Radialista, Bacharel em Direito, Escritor, Tutor em EAD, Docente do Ensino Superior, com curso de Planejamento e Orçamento Governamentais, Portas Abertas para a inclusão - Educação Física Inclusiva, pela UNICEF e Fundação Barcelona, e Introdução à Avaliação de Impacto para Programas Sociais, possui mais de 1.000 títulos publicados. Em 1987, a convite, fez um programa direcionado à cultura na Rádio Progresso de Lagarto, fato que o estimulou a fazer o curso de radialista na cidade de Itabuna-BA, tendo passado pela Rádio Progresso, Rádio Clube de Itapicuru, Rádio Luandê FM e Rádio Imperatriz (atual Ilha AM). Em 1999, ocupava o cargo de assessor de Comunicação na Prefeitura de Tobias Barreto, onde coordenou o Jornal Cidadania pra valer, de publicação mensal, na gestão do então prefeito Diógenes Almeida, fazendo parte, também, do colegiado das Políticas Educacionais. Professor desde 1988, prestou serviços à educação nos Colégios Monsenhor Basilíscio Raposo, Colégio Nsª Srª Menina, Ranchinho Feliz, Educandário Nsª Srª do Carmo, Colégio Cenecista Arnaldo Dantas, na Barra dos Coqueiros, além do SENAC e do CENAPE – curso pré-vestibular. Sempre que possível, levou oficiais da polícia militar à sala de aula para darem palestras contra o uso de entorpecentes. Em 1992, viajou para o Japão, onde trabalhou na Mitsubishi Motors Corporation, sediada na cidade de Nagoya, retornando em 1994. Primeiro representante da Anistia internacional em Sergipe, foi graças ao seu esforço decisivo junto ao Ministério da Justiça do Governo Peruano, sob a ditadura Fujimori, que a Anistia conseguiu a liberdade para um outro professor, injustamente encarcerado por comentar questões políticas em sala de aula. No Brasil e no Japão comandou greves, neste último, conheceu de perto a perseguição promovida pelos sindicatos patronais ao proletariado.

De 2005 a 2012, ocupou o cargo de Assessor Jurídico na Prefeitura Municipal de Tobias Barreto, de onde presidiu a comissão responsável pelo 2º Concurso Público na gestão da então prefeita Marly Barreto, além de colaborar na Lei que criou o Plano Diretor, entre tantas outras. Membro da Academia Tobiense de Letras e Artes – ATLAS, ocupou a presidência no biênio 2015-2017.

Numismata desde os seis anos de idade, suas 10 palestras sobre coleção de moedas antigas, registradas em DVD’s, viajaram pelos quatro cantos do País, para os Estados Unidos e Europa, tendo seu nome sempre lembrado nos encontros de colecionadores por todo o País.

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