Trata-se do resgate histórico-documental sobre a conquista do último reduto do sertão inculto paulista, entre os rios Tietê e Paranapanema, desde a descida da serra Botucatu às barrancas do rio Paraná, no bandeirismo de 1850/1851, comandado por José Theodoro de Souza e seu 'exército bugreiro', naquela que foi um maior chacina paulista contra tribos indígenas no século XIX.
Mas, os documentos levantados também apontam passagens anteriores do homem branco pela região, entre a serra Botucatu e os aldeamentos jesuíticos espanhóis às margens do Paranapanema (1608/1628); depois a fazenda jesuítica Botucatu no cimo da serra, nos anos 1719/1759, e a senda militar assentada sobre antigas trilhas indígenas, religiosas e bandeirantes.
Destarte, o Vale do Pardo santa-cruzense não foi apenas corredor de acesso para seguir o sertão adiante. Documentos creditam-lhe experiência de fixação de arranchados, pelo menos nos últimos trinta anos do século XVIII, conforme Carta Provincial do Governo de São Paulo, de 12 de fevereiro de 1771, que obrigava moradores da região a prestar ajuda, em tudo o que deles necessitasse o abridor da estrada, contratado pelo governo paulista de então, em nome da coroa portuguesa.
Por conseguinte, as terras do Pardo eram todas sesmadas e, em grande parte povoadas, conforme garante o Repertório das Sesmarias. No entanto, com o abandono da estrada, as sesmarias não progrediram, as fazendas fracassaram, e os arranchados, à mercê da incômoda presença indígena, bateram em retirada.
ISBN | 978-65-000-1090-9 |
Número de páginas | 687 |
Edición | 1 (2020) |
Formato | A4 (210x297) |
Acabado | Folleto |
Coloración | Blanco y negro |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Portugués |
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