As origens da cidade de Santa Cruz da Conceição situam-se no período que sucedeu a independência do Brasil.
O jovem país buscava fixar na agricultura o esteio de sua economia, que se apoiara, até algumas décadas atrás, na extração de ouro e diamantes.
Com o esgotamento da mineração em Minas Gerais, muitos dos seus habitantes migraram em busca de outras terras, mais próprias para o estabelecimento de fazendas e produção agropecuária.
A província de São Paulo acabou se beneficiando desse fluxo, que impelia mineiros e paulistas a avançar sertão adentro, a oeste da estrada que ligava São Paulo a Goiás.
Os viajantes europeus que percorreram o interior do Brasil nessa época registraram esse momento, como, por exemplo, o francês Saint-Hilaire.
Vindo de Goiás para São Paulo, no ano de 1819, ao percorrer o trecho entre Franca e Jundiaí relatou a existência de novas fazendas e engenhos ao longo da estrada, a maioria de proprietários vindos de Minas Gerais.
Entre 1800 e 1820 começaram a chegar os pioneiros de Pirassununga, Limeira e Rio Claro, derrubando a mata e formando lavouras de milho, cana-de-açúcar e feijão. Também trouxeram matrizes e iniciaram a criação de porcos, bois e carneiros.
Num processo contínuo de avanço rumo oeste, os descendentes desses pioneiros, assim como outros vindos de Mogi Mirim, Campinas, Jundiaí ou Bragança Paulista, seguiram, nas décadas seguintes, desbravando o desconhecido sertão, até então habitado somente por indígenas nômades.
Santa Cruz da Conceição teve o início de sua povoação no ano de 1836, em um pedaço de 21 alqueires.
Numa encruzilhada formada pelas estradas que demandavam a Rio Claro e Pirassununga, (onde hoje é a Igreja Imaculada Conceição) as famílias de José Franco de Lima, Francisco de Souza Sardinha, João Francisco de Souza, Jacintho Rodrigues de Moraes, Joaquim Rodrigues de Souza, José Francisco Cardoso e Antonio Joaquim Mourão doaram vinte e um alqueire de terras onde, marcaram com uma cruz, a fundação do Patrimônio.
Nos anos seguintes um senhor de nome Jacintho Rodrigues de Moraes construiu o primeiro rancho. O rancho era de pau a pique, coberto de sapé.
Mais tarde foi erigida uma capela sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição de Santa Cruz.
Somente em maio de 1870 seria lançada a pedra fundamental da Igreja concluída pelos senhores João Rodrigues Siqueira, Pedro Antonio Leite, Antonio Benedito da Silva e outros.
Bem, o resto da história você ficará conhecendo lendo “Santa Cruz da Conceição: Um Pedacinho do Céu”.
ISBN | 978-85-93232-40-4 |
Número de páginas | 272 |
Edición | 1 (2024) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabado | Tapa blanda (con solapas) |
Coloración | Blanco y negro |
Tipo de papel | Estucado Mate 90g |
Idioma | Portugués |
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