A história do "CIDADÃO" é uma tragédia do cotidiano de muitas pessoas, onde prevalece a
desvalorização e invisibilidade, onde o brilho de sua inteligência e a pureza de suas ações nunca
foram e nunca serão reconhecidos. Mesmo diante de suas inovações e gestos de bondade, ele
permanecerá como uma sombra, ignorado por um mundo que se recusa a enxergá-lo. Seus ideais,
embora profundos e transformadores, é vistos como irrelevantes. Em um mundo onde a busca pela
verdade é considerada subversiva e a integridade uma fraqueza. O "CIDADÃO" encontrou a
solidão como seu único companheiro, sendo constantemente deixado ao esquecimento.
Sua história desafia a estrutura de poder, a hierarquia de valores que ditam o que é "bem-
sucedido" ou "válido", colocando em xeque a própria definição de sucesso. Ele nos obriga a
reconsiderar o que valorizamos e como nossa sociedade reconhece o mérito e a integridade. É uma
reflexão necessária, pois, em sua forma mais profunda, a tragédia do "CIDADÃO" é também a
tragédia de uma sociedade que ainda valoriza mais a aparência e a aceitação do que a verdade e o
altruísmo genuínos.
Em última análise, o "CIDADÃO" talvez seja a personificação do heroísmo silencioso, aquele que não
busca ser reconhecido, mas que, em sua persistência solitária, deixa um legado que não se apaga.
Ele representa o espírito indomável de quem faz o bem não por conta de uma recompensa, mas por
uma visão mais profunda e mais clara da vida, onde a integridade e a verdade não precisam de
aplausos para existir.
Número de páginas | 20 |
Edición | 1 (2025) |
Idioma | Portugués |
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