112º livro do autor das séries "OLYMPUS" e "EROTIQUE", sendo 110 deles publicados no Clube de Autores.
Alguns trechos:
“Olho para seus olhos indecifráveis, / Nos quais não consigo ler seus sentimentos, / E fico tentando em vão adivinhar / Se você às vezes sonha comigo...”
“De meus olhos tristes
Não sabes a razão,
E parece que sequer imaginas,
Então, por que te preocupas
Com essa sombra que paira
Sobre meu olhar,
Se os teus olhos são cegos
E os teus ouvidos surdos?”
“Foi bem ao pôr do Sol
Que ela me disse,
Com lágrimas no olhar:
"Adeus, meu amor!"
E foi então que a noite desceu,
A escuridão se instalou
E nunca mais foi embora...”
“E, Armando você me olha esquisito,
Quase Caio num precipício,
Só queria que você me achasse Expedito,
E não só um doido que fugiu do Maurício!”
“Talvez tenha sido uma piada sem graça
Que acabou com a nossa alegria,
Nosso fino vinho transformou-se em cachaça,
Um estúpido funk tomou o lugar da Poesia.”
“E nessa história, o último capítulo
Foi dedicado às ausências,
Mas nem mereceu algum título,
Apenas tristes reminiscências.”
“Caçoe de minha timidez
E de meu triste reflexo,
Faça greve de sexo,
Recrimine-me com o olhar,
E, quando eu dele mais precisar,
Esconda o meu telefone,
Mas jamais me abandone...”
“Foram poucas horas, jamais repetidas,
Não sei por que, se foram tão incríveis,
E deixaram tantas marcas profundas,
Pois, mesmo se eu vivesse mil vidas,
Ainda lembraria de seus beijos inesquecíveis,
Em minhas memórias poéticas e fecundas...”
“Conheço o seu corpo de cor,
Cada centímetro, cada vereda,
Que exploro minuciosamente,
Provocando seu suor,
Enquanto me segreda
No ouvido e na mente
O quanto nossas almas se amam,”
“Às vezes, eu me quedo pensando
Na efemeridade das coisas que me circundam,
E, enquanto vou divagando,
Meus neurônios de versos me inundam...”
“Entre os vários enigmas
Que tento em vão decifrar,
Você é o que mais me intriga,
E que me legou vários estigmas,
Divididos entre minha alma e o seu olhar,”
“E, quanto mais me concentro
Na delícia de teus beijos devassos,
Mais me sinto no epicentro
Da doçura de teus abraços.
E mais em tuas entranhas adentro,
Estreitando ainda mais nossos laços...”
“E, quanto mais me concentro
Na delícia de teus beijos devassos,
Mais me sinto no epicentro
Da doçura de teus abraços.
E mais em tuas entranhas adentro,
Estreitando ainda mais nossos laços...”
“Aquele amor entre nós era volátil,
E de repente se desvaneceu,
Aquele enorme fogo era retrátil,
E subitamente desapareceu...”
“Essa membrana que o tempo despedaçou
Deixou recordações, frágeis como ela,
Que não deixaram sombras de extintas paixões,
Olho no espelho, e não reconheço quem sou,
Quem é esse vulto do lado de fora da janela,
Será um fantasma de minhas perdidas ilusões?”
“Tento justificar meus insucessos,
Em sucessivas tentativas,
Infrutíferas, insípidas,
Sabidamente inúteis,
Pois sou rechaçado,
Em rápida sucessão,”
“Nossa aventura pouco durou,
Sou um pássaro abatido
Em pleno ar,
Que no chão desabou,
Ao sobrevoar o fruto proibido,
Que sequer chegou a provar...”
“Therefore, sadness, sit in any corner,
For me it's the end,
For you it might just be the beginning
Of a story that has lost all charm!”
“Eu me despedi de você,
Mas nunca mais a esqueci,
E ainda não sei por que,
De algum jeito, continua aqui...”
“Aquele primeiro beijo foi memorável,
E deixou uma lembrança indelével
Daquele primeiro beijo inesquecível,
Que deixou ruborizado o automóvel,
E um amor que parecia indissolúvel!”
“Quando meu corpo no teu eu encaixo,
Brilha ainda mais o teu olhar,
Teu violino e meu contrabaixo,
Entrelaçados nesse jogo de encaixar!”
“De meu drinque, tomo um trago,
E por alguns instantes sossego,
Mas subitamente de novo me intrigo
Com esse inexplicável jogo
De memórias que escapam de meu jugo.”
“Suma daqui, sinistra aparição,
Vá procurar sua turma,
Deixe-me com minha solidão,
Será que você não quer que eu durma?”
“E como fruto dessa manjedoura de ideias
Durante o qual o universo de mim se desprendeu
Surge um novo produto dessas minhas odisseias
Pois mais um poema-menino nasceu”
“E, de manhã, causo algum alvoroço,
Não por alguma marca vermelha,
Que se estende por todo o pescoço,
Mas pelo meu sorriso, de orelha a orelha!”
“E se você se rebelasse
Se num instante fugaz
Eu simplesmente lhe revelasse
Que você é a maior de minhas musas,
Embora seja apenas uma ilusão,
Como tantas outras, confusas,
Que assombram o meu panteão,
Em paralelos universos
Repletos de versos?”
“Estou inebriado de memórias
De coisas que jamais aconteceram,
Tantas memoráveis histórias
Que sequer ocorreram,
Em qualquer de meus caminhos,
Ou até de meus sonhos felizes,
Que se encheram de espinhos,
E ganharam tenazes cicatrizes...”
“As rimas deste poema só aparecem
Quando estou com você,
Pois, quando estamos distantes,
Sou apenas um poema sem rimas...”
“Vá ver se estou ali na esquina,
Aguardando minha musa passar,
Ou então esperando um bonde!
Procure-me pessoalmente na China,
E não se preocupe se não me encontrar,
Pois minha alma de sua chatura se esconde!”
“De negro vestiram-se
Até as luzes de neon,
Minhas alegrias despediram-se,
Acabou-se tudo o que era bom.”
“Mesmo que o tempo tente nos separar,
Nunca se esqueça que eu te amo,
E ainda que a vida tente nos afastar,
Lembre-se sempre do amor que proclamo
Aos ventos e às tempestades,”
“Ela se foi devagar,
Um pedaço de cada vez,
Lentamente a se apagar,
Até que inteiramente se desfez.”
“Quando se aproximaram, ela sussurrou:
‘Sabia que um dia eu te encontraria!’,
E ele respondeu, assim que a abraçou:
‘Por que Deus adiou tanto este dia?’...”
“Toda vez que nos vemos,
A temperatura entre nós esquenta,
E o fogo ameaça nos queimar,
Mas de novo é só uma ilusão,
Apenas fogo de palha,”
“Numa antiga fotografia me reveja,
Acorde desse sonho ruim,
Onde nossas ilusões
Caem como dominós,
Recupere os sentidos,
Saia desse pesadelo assustador,
No qual estamos distantes,
Separados por oceanos,”
“Tudo começou como uma brincadeira,
Dois adolescentes, brincando de amar,
Mas esse jogo durou a vida inteira,
Pois nunca mais deixamos de sonhar...”
“Que sonho louco
Que tive,
E por pouco
A sanidade mantive,
Pois no sonho eu era um califa,
Que morava num palácio de ardósia,
E julgava uma quadrilha russa,
Cujo chefe era um feroz traficante
De drogas e influência
(E também o rei da flatulência),”
“Nosso caso entrou em queda livre,
Despencando rumo ao abismo,
No fundo do qual ficará para sempre,
Já não há remédio que o salve.”
“E, nessa realidade paralela,
Quase não a reconheço,
Como se não tivéssemos nos amado,
E ela não me houvesse deixado”
“Então, minha vida vazia
Encheu-se desse acalanto,
Que nos enxugou todo o pranto,
Mudando o destino perverso,
Pois o que era um simples verso,
Cresceu, e virou Poesia.”
“Um dia, eu me encantei
Com alguém que amava o verão,
E os sonhos que com ela sonhei
Eram repletos de doce ilusão,
Mas logo o verão terminou,
E, assim que começou o outono,
Aquele sonho louco acabou,
E colecionei mais um abandono...”
“Se for bom demais,
Talvez possamos repetir
Por algumas vezes,
Mas não espere sucesso
Nesse seu investimento,
Pois não lhe dará retorno,
A não ser numa cama,
Ou num copo vazio,
No qual você tenha afogado
Todas as suas ilusões...”
“No mundo do Sonho,
Um pesadelo me espreita,
Exuberante, forte,
Recorrente,
Perseguindo-me em algum antro medonho,
Cooptando-me para sua seita,”
“Explodiu o nosso dique,
Nossos remos quebraram,
Nosso barco foi a pique,
Nossos sonhos fracassaram..”
“Tenho tantas questões
A serem respondidas,
Tantas canções
Sobre paixões não correspondidas,
Tantas histórias para contar,
Tantos versos,
Para serem lidos sob o luar,
Em múltiplos Universos,”
“Todas as dores
E horrores
Desse mundo
Imundo
Estão expressas,
Para sempre impressas,
Em seu olhar,
E estão nele a bailar,”
“Mas tudo o que restou
Daquele amor desalmado,
Naquele verão que jamais terminou,
Foram essas vorazes recordações...”
“Onde foi parar aquela alegria que havia,
Que junto com você, veio comigo morar?
De qual recôndito de mim fugiu aquele sonho,
Que súbito partiu não sei para onde?
Onde foi que se refugiou a doce Poesia,
Que de repente resolveu de mim se ausentar?
Por que não consigo soltar esse grito medonho,
Que no fundo de minha alma se esconde?”
“Tenho visões do futuro
E de um passado distante,
Que súbito se misturam,
Em algum conto obscuro,
Ou quiçá delirante,”
ISBN | 9786500516982 |
Número de páginas | 115 |
Edición | 1 (2022) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabado | Tapa blanda (con solapas) |
Coloración | Blanco y negro |
Tipo de papel | Offset 90g |
Idioma | Portugués |
¿Tienes alguna queja sobre ese libro? Envía un correo electrónico a [email protected]
Haz el inicio de sesión deja tu comentario sobre el libro.