A garota de Livingthon

Para Megan, a viagem de negócios de seus pais para o Rio de Janeiro era o realizar de um sonho na família Williams. A vida nova já estava sendo organizada há meses, durante a viagem dos pais a garota passaria um tempo na casa de sua avó em Livingthon, um bairro distante e desconhecido por grande parte das pessoas, e assim poderia estar mais perto de seu melhor amigo Bêni, que morava duas ruas à frente da nova casa. As coisas começam a ficar estranhas ao entender de Meg, quando sua melhor amiga Alice, que há cinco anos perdeu os pais num acidente de carro, é misteriosamente adotada pela família Gomes, que é vizinha da casa de sua avó, fazendo assim, com que os três melhores amigos Megan, Bêni e Alice convivessem no mesmo bairro. Deveriam eles considerar isso sorte? Talvez fosse obra do próprio destino juntar esses três amigos no mesmo local em tão curto espaço de tempo. Tudo deveria ocorrer perfeitamente bem, exceto por Megan perceber que está sendo observada. Perto da janela de seu quarto, no supermercado, na padaria pela manhã e até mesmo na escola, a garota passa a supor que os homens vestidos com roupas pretas que a cercam diariamente não são apenas bons vizinhos. Teriam eles algo a ver com a adoção de Alice? As coisas se complicam cada vez mais quando ao invés de apenas observá-la esses homens passam a fazer de seus dias em Livingthon uma busca incansável pela sobrevivência. Ela não poderia confiar em mais ninguém, não estaria segura em nenhum lugar e com o passar do tempo descobre que existem muitos outros mistérios a ser desvendados. Mistérios que podem colocar em risco suas amizades, que podem custar a vida de seus pais. E como se já não bastasse ela se vê apaixonada por Cadu, irmão adotivo de Alice. A garota de Livingthon terá que escolher entre salvar sua vida ou proteger aqueles que ama, mas para isso ela terá que encarar aquilo que ela mais tem medo: Seu passado.