Partindo-se dos conceitos de “Ação Social” em Max Weber, Durkheim e outros, apresentaremos, nesta obra, axiomas relativos às ditas “Ações Sociais Irracionais” contemporâneas, isto é, a “formas pós-modernas de “ações sociais alienadas ou irrefletidas”, instituídas como valor social, e que têm feito com que os diferentes homens, pertencentes às diferentes culturas, em escala global, vivam como se fossem também de fato “seres autômatos”, relegados a condições existenciais ideológicas, especializadas, fragmentadas, embrutecidas, delimitadas e/ou mesmo tecnicamente simbólicas de ver e de interagir com o mundo. E, o mais trágico: fazendo-se, ao mesmo tempo, com que esses mesmos homens, alienadamente desconhecendo seus estados de irracionalidade sistematizada:
1- Sintam-se quase sempre “hiperconscientes”, oniscientes ou sábios quando, na verdade, radical e essencialmente possuídos por ideias conservadoras, culminados, inclusive por meio de etnocentrismos e xenofobismos, no desenvolvimento de posturas genocidas e/ou biocidas em escala global ou planetária;
2- Sintam-se em processos de inovação e/ou mudanças, sem, todavia, nesses mesmos ideológicos sistemas capitalistas, de fato mudarem, seja no sentido micro/subjetivo, seja no macro/social/político.
O “homo sapiens”, entende-se, foi e tem sido diuturnamente assassinado pela vida dita “civilizada e/ou socializada capitalista”, com seus ranços tecnológico-Cartesianos, Positivistas, Pragmáticos e, sendo assim, no seu lugar, foi e/ou tem sido também colocado o homem copiador e reprodutor, isto é, decodificador mecânico de iconografias e/ou símbolos.
III
Na primeira parte, demonstraremos como se deu esse processo de embrutecimento cognitivo humano, ou seja, como é que, a partir do surgimento do Antropocentrismo aliado ao desenvolvimento da Ciência ou das ciências, com seus ranços Cartesianos, Pragmáticos e Positivistas, foram também se sistematizando diferentes formas de “Ações Sociais Irracionais”.
Na segunda, apresentaremos conceitos estruturais referentes às “Ações sociais irracionais” presentes, de forma sistematizada, enquanto valor social, nas sociedades ocidentais capitalistas pós-modernas.
Na terceira, realizaremos uma breve e sucinta consideração sobre o que postulamos que deva ser entendido como fundamento para a retomada das “Ações Racionais”.
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