A ORDEM DO DRAGÃO E VLAD DRACULEA

CONSILIUM ORDO DRACONIS ANTIQUITAS

Por ADEILSON NOGUEIRA

Código del libro: 337132

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Educación, Historia, No ficción juvenil, Antigo, Europa, Medieval

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Sinopsis

A Ordem do Dragão (Societatis Draconistrarum ou seu nome mais secreto Societas Ordo Draconistellarum Secretum) foi e ainda é uma instituição, semelhante a outras Ordens de Cavalaria da época, modeladas na Ordem de São Jorge (1318). Foi criada em 1408 pelo Sacro Imperador Romano Sigismundo (quando ainda era Rei da Hungria) e sua rainha Bárbara Cilli, principalmente com o propósito de obter proteção para a família real. De acordo com seu estatuto (que sobrevive em cópia de 1707), a Ordem também exigia de seus iniciados a defesa da Cruz e a batalha contra seus inimigos, principalmente os turcos. A ordem original era composta por vinte e quatro membros da nobreza, incluindo figuras notáveis como o rei Alfonso de Aragão e Nápoles, e Stefan Lazarevic da Sérvia.

Em 1431, Sigismundo convocou para a cidade de Nuremberg vários príncipes e vassalos que considerou úteis para alianças políticas e militares. Seu objetivo principal era iniciar o grupo na Ordem do Dragão. Um deles era Vlad (pai de Vlad, o Empalador), um pretendente ao trono do principado da Valáquia (hoje parte da Romênia moderna), que na época servia em Sighisoara como comandante da fronteira guardando as passagens nas montanhas da Transilvânia para a Valáquia da incursão inimiga. Enquanto estava em Nuremberg, Vlad também recebeu a promessa de Sigismundo de apoiar sua reivindicação ao trono da Valáquia. Mas levaria mais cinco anos antes que essa ambição pudesse ser realizada.

A Ordem do Dragão adotou como símbolo em 1408 a imagem de um dragão circular com a cauda enrolada no pescoço. Nas costas, da base do pescoço à cauda, estava a cruz vermelha de São Jorge no fundo de um campo de prata. Com a expansão da Ordem, outros símbolos foram adotados, todas variações sobre o tema Dragão e Cruz. Por exemplo, uma classe da Ordem usou um Dragão sendo estrangulado com uma cruz pendurada nas costas; outra apresenta uma cruz perpendicular a um dragão enrolado com as inscrições "O quam misericors est Deus" (vertical) e "Justus et paciens" (horizontal). Outros emblemas da Ordem incluíam um colar e um selo, cada um com uma forma variante do motivo do dragão.

Vlad estava obviamente orgulhoso dessa conquista. Mais tarde, ele mandou cunhar moedas que mostram de um lado um dragão alado. Seu brasão de armas pessoal também incorporou um dragão. Em todos esses casos, o dragão tinha a intenção de transmitir uma imagem favorável tirada da iconografia medieval em que o dragão representa a Besta do Apocalipse (Satanás), que é morto pelas forças do bem (Cristianismo). Vlad assumiu o apelido de "Dracul" em referência à sua entrada na ordem. A palavra "Dracul" tem sua origem no latim "Draco" que significa "o dragão".

Seu filho Vlad (mais conhecido como Vlad, o Empalador) usava o apelido de "Drácula" no contexto de "filho de Dracul" ou "filho daquele que era membro da Ordem do Dragão". Mais uma vez, foi usado como um termo de honra. Em várias ocasiões, Vlad (o Empalador) assinou documentos usando o nome. A palavra "dracul", entretanto, assumiu um segundo significado ("o diabo"), que foi aplicado aos membros da família Drácula por seus inimigos e possivelmente também por camponeses supersticiosos. Foi esse segundo significado que encontrou seu caminho em Um Conto dos Principados da Valáquia e da Moldávia (1820), de William Wilkinson, o livro no qual Bram Stoker encontrou o nome "Drácula". Não há nenhuma evidência de que Stoker sabia sobre a Ordem do Dragão.

Características

Número de páginas 98
Edición 2 (2020)
Formato A4 (210x297)
Acabado Folleto
Tipo de papel Offset 80g
Idioma Portugués

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ADEILSON NOGUEIRA

ADEILSON SANTANA NOGUEIRA — Nascido em Estância-SE, em 30/06/1969, filho de Francisco de Carvalho Nogueira (I.M.) e de Maria Aldeiza Santana Nogueira, desde cedo apresentou interesse pela literatura e pela poesia, tanto é assim que, aos 11 já escrevia os primeiros poemas, com premiação em concurso de poesia no Colégio Costa e Silva, em Aracaju, cuja temática era a discriminação racial, também obtendo premiações na cidade de Lagarto, no Colégio Polivalente. Aos 10 anos, recebeu das mãos do Prefeito Heráclito Rollemberg, em Aracaju, o Certificado que lhe concedia o título de secretário mirim da educação. Em 1987 teve poemas publicados em dois livros no Rio de Janeiro: Brasil Literário (Crisalis Editora) e Poesia Brasileira (Shogun Editora e Arte), além de diversos escritos para o Jornal de Campos, Styllo, Primo Notícias, em Tobias Barreto, Folha da Jhô, em Lagarto, e Jornal da Manhã e Jornal da Cidade, em Aracaju. Jornalista, Radialista, Bacharel em Direito, Escritor, Tutor em EAD, Docente do Ensino Superior, com curso de Planejamento e Orçamento Governamentais, Portas Abertas para a inclusão - Educação Física Inclusiva, pela UNICEF e Fundação Barcelona, e Introdução à Avaliação de Impacto para Programas Sociais, possui mais de 1.000 títulos publicados. Em 1987, a convite, fez um programa direcionado à cultura na Rádio Progresso de Lagarto, fato que o estimulou a fazer o curso de radialista na cidade de Itabuna-BA, tendo passado pela Rádio Progresso, Rádio Clube de Itapicuru, Rádio Luandê FM e Rádio Imperatriz (atual Ilha AM). Em 1999, ocupava o cargo de assessor de Comunicação na Prefeitura de Tobias Barreto, onde coordenou o Jornal Cidadania pra valer, de publicação mensal, na gestão do então prefeito Diógenes Almeida, fazendo parte, também, do colegiado das Políticas Educacionais. Professor desde 1988, prestou serviços à educação nos Colégios Monsenhor Basilíscio Raposo, Colégio Nsª Srª Menina, Ranchinho Feliz, Educandário Nsª Srª do Carmo, Colégio Cenecista Arnaldo Dantas, na Barra dos Coqueiros, além do SENAC e do CENAPE – curso pré-vestibular. Sempre que possível, levou oficiais da polícia militar à sala de aula para darem palestras contra o uso de entorpecentes. Em 1992, viajou para o Japão, onde trabalhou na Mitsubishi Motors Corporation, sediada na cidade de Nagoya, retornando em 1994. Primeiro representante da Anistia internacional em Sergipe, foi graças ao seu esforço decisivo junto ao Ministério da Justiça do Governo Peruano, sob a ditadura Fujimori, que a Anistia conseguiu a liberdade para um outro professor, injustamente encarcerado por comentar questões políticas em sala de aula. No Brasil e no Japão comandou greves, neste último, conheceu de perto a perseguição promovida pelos sindicatos patronais ao proletariado.

De 2005 a 2012, ocupou o cargo de Assessor Jurídico na Prefeitura Municipal de Tobias Barreto, de onde presidiu a comissão responsável pelo 2º Concurso Público na gestão da então prefeita Marly Barreto, além de colaborar na Lei que criou o Plano Diretor, entre tantas outras. Membro da Academia Tobiense de Letras e Artes – ATLAS, ocupou a presidência no biênio 2015-2017.

Numismata desde os seis anos de idade, suas 10 palestras sobre coleção de moedas antigas, registradas em DVD’s, viajaram pelos quatro cantos do País, para os Estados Unidos e Europa, tendo seu nome sempre lembrado nos encontros de colecionadores por todo o País.

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