Surgiu a partir da ideia que o autor fazia de avaliar o comportamento de alguns adolescentes, os quais inconscientemente, realmente faziam coisas, dignas de admoestação. Mas, quem na juventude, agiu de maneira diferente? Quem fora, no passado aquele estudante modelo? Aquele exemplo de comportamento, ainda que não fosse de todo mau? Daí, a lembrança do autor de um trecho da célebre crônica do Pe. Vieira, quando da passagem de Alexandre, a conquistar as Índias, e lhe trouxeram à presença,
um pirata que pela ocasião, andava por ali, furtando e mesmo roubando os pescadores. Alexandre ao “dar uma dura”, no ladrão pirata, foi surpreendido por uma atitude acintosa, em resposta a sua colocação. Bastante dura por parte do mal feitor, provando por seus argumentos, ser ele, Alexandre, tão ou pior que ele (pirata), pois, aí se diferenciava os “pequenos”, dos “grandes” usurpadores. Em suma, todos tem culpa, todos já foram endiabrados. E mesmo, julgando o comportamento dos jovens, e mesmo sabendo de antemão, ter feito coisas dignas de castigo, continuo julgando suas atitudes, “dando” um desconto especial para aquelas não tão boas atitudes assim, que no passado, junto com meus amigos (falecidos boa parte deles ou quase todos), pratiquei.
Número de páginas | 166 |
Edición | 1 (2015) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabado | Tapa blanda (con solapas) |
Coloración | Blanco y negro |
Tipo de papel | Offset 80g |
Idioma | Portugués |
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