AKELON - AS GUERRAS MÉDICAS

Entre o final do século XXIX e o início do século XXX ouve um período de grande transição tanto do ponto de visto físico como também espiritual para os povos que habitavam os inúmeros mundos associados ao Conselho Galáctico. Foram anos terríveis onde a obscuridade reinou absoluta, no entanto, para os sobreviventes a transição foi benéfica, pois os tornou mais fortes e sábios ao procurar novas decisões e meios para dividir os bens dos planetas aos quais habitavam.

Um dos muitos mundos que sobreviveram ao cataclismo universal se chama Akelon, um planeta de cor laranja cujas efemérides se localizam em uma galáxia extremamente distante. Outrora um planeta repleto de dunas e montanhas que chegavam a atingir vinte celebrons (quilômetros) de altura, grandes vales desérticos de extensões imensas e oceanos de águas violentas que banhavam todos os seus continentes. Akelon, basicamente, fora um mundo habitado por quatro nações inteligentes e de etnias diferentes: os humanitons, povos asseados e intelectuais e que habitavam a magnifica cidade-estado de Labínea a moderna e exótica capital de Akelon, Os lazarrarianos povos repteis oriundos do planeta Lazarrá um mundo distante que havia sido destruído por um imenso asteroide. Durante os anos de transição depois de longos anos e sem protelar, aquela nação perdida chegou até Akelon e estabeleceu um novo lar construindo assim uma réplica da cidade de Maison Axala seu antigo lar em Lazarrá nas inóspitas montanhas de Kechan e o batizaram de Maison Axala 2.0. Os sarkadianos são nativos de Akelon e habitam os vales desérticos e também as redondezas de Labínea. Os gregorianos são os povos de pele verde que habitam as florestas que se espalham por todo o mundo, alguns grupos são formados por guerreiros nativos que protegem suas aldeias e fauna.

Apesar de essas quatro nações habitar Akelon, apenas duas raças o controlam, os humanitons e os lazarrarianos e estes vivem em constante guerra, ainda mais depois da morte do antigo chefe-rei de Kechan Stranuss Mirror em plenas ruas de Labínea e os povos repteis acusaram os humanitons de ter causado isso. Atualmente, os dois povos vivem em guerra constante e cortaram completamente as relações eles reavivaram AS GUERRAS MÉDICAS que estavam adormecidas há muito tempo.

Labínea na plenitude de sua beleza pode ser descrita como uma cidade maravilhosa que ostenta um brilho reluzente em suas imensas torres a celebrons de distancia se destacando na paisagem seca dos desertos ao sul de Akelon, uma cidade dotada de um modernismo totalmente consumado com naves, flutuadores e outros diversos veículos cruzando de maneira ordenada o seu céu. Por ter a suas próprias leis e constituição, Labínea é uma cidade-estado e se tornou independente das demais cidades daquele mundo, porém, a sua volta foram construídas muitas vilas bucólicas, habitadas, principalmente pelos gregorianos e que recebem proteção e ajuda da cidade-estado.

A transição foi ruim, mas necessária e trouxe de volta a paz, pois um dia a guerra acabou e os frutos floresceram juntamente com os recursos e as belezas naturais de todos os planetas que existem no universo, mas uma pergunta não quer calar... Até quando esta paz irá durar? Conquanto ninguém sabe a resposta, decerto...

Crônicas dos Anciões Galácticos, ano 3095.